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Anvisa libera compra de vacina da Johnson & Johnson em caráter emergencial

A vacina será importada e não há previsão de parceria para produção nacional do imunizante

Por Redação | 31 março, 2021 - 17:05

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta quarta-feira (31) o pedido de uso emergencial da vacina contra a Covid-19 da farmacêutica Janssen, empresa do grupo Johnson & Johnson.

A aprovação foi unânime: quatro diretores e o presidente da Anvisa foram favoráveis ao pedido. A vacina será importada: não há previsão de parceria para produção nacional do imunizante.

Em 8 tópicos, o que você precisa saber:

  1. Ministério da Saúde comprou 38 milhões de doses com entregas no 3º e no 4º trimestre;
  2. Cada dose vai custar US$ 10 ao governo federal;
  3. Entre os imunizantes aplicados no mundo, é o único aplicado em uma só dose;
  4. Eficácia foi de 66% contra casos moderados e graves; nível de proteção foi de 85% só contra casos graves;
  5.  foi aprovada para uso emergencial pelos EUA e pela OMS; na União Europeia teve registro liberado de forma condicional;
  6. Imunizante foi testado no Brasil durante a fase de estudos clínicos;
  7. Pode ser mantida entre 2ºC e 8ºC em por até três meses;
  8. Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos informou que é eficaz contra a variante sul-africana.

 

O laboratório solicitou o pedido de uso emergencial em 24 de março. Antes, em janeiro e fevereiro, a agência reguladora concedeu os certificados de Boas Práticas de Fabricação ao imunizante.

No Brasil, duas vacinas já obtiveram o registro definitivo para aplicação na população: a da Pfizer e a da AstraZeneca/Oxford. A CoronaVac, em produção pelo Instituto Butantan, recebeu a autorização para uso emergencial.

“”Temos que considerar que é mais uma vacina que se soma à disponibilidade brasileira, o que coloca o país em uma posição de destaque no mundo, entre aqueles que mais vacinas tem aprovadas em seu território”, disse o diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres.

Em seu voto, Torres ressaltou que a análise de mais de 28 mil páginas do dossiê apresentado pela empresa mostra que a empresa “seguiu os tramites estabelecidos e apresentou a documentação necessária exigida no que diz respeito à segurança, eficácia e qualidade na vacina”. O diretor da Anvisa ainda ressaltou que ter toda a documentação necessária possibilitou uma análise “célere” do pedido.

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