Por Viviane Freitas | 6 julho, 2022 - 18:05
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decidiu, nesta quarta-feira (6), manter a proibição da venda, importação e propagandas de cigarros eletrônicos no Brasil. A proibição existia desde 2009, mas o produto continua sendo comercializado ilegalmente no país.
Esta decisão de manter a proibição das vendas foi tomada durante a 10ª reunião da diretoria colegiada da Anvisa. Por unanimidade, a diretoria seguiu voto proferido pela diretora Cristiane Rose Jourdan.
Conforme a diretora da Anvisa, estudos científicos demonstram que o uso dos cigarros eletrônicos está relacionado ao aumento do risco de jovens ao tabagismo, potencial de dependência e diversos danos à saúde pulmonar, cardiovascular e neurológica.
Segundo as informações divulgadas pela Agência Brasil, os dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs) são aparelhos alimentados por bateria de lítio e um cartucho ou refil, que armazena o líquido. Esse aparelho tem um atomizador, que aquece e vaporiza a nicotina. O aparelho traz ainda um sensor, que é acionado no momento da tragada e ativa a bateria e a luz de led.
A temperatura de vaporização da resistência é de 350°C. Nos cigarros convencionais, essa temperatura chega a 850°C. Ao serem aquecidos, os eletrônicos liberam um vapor líquido semelhante ao convencional.
Os cigarros eletrônicos estão na quarta geração, com concentração maior de substâncias tóxicas. Existem ainda os cigarros de tabaco aquecido. São dispositivos eletrônicos para aquecer um bastão ou uma cápsula de tabaco comprimido a uma temperatura de 330°C. Dessa forma, produzem um aerossol inalável.
17 maio, 2024
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