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Asma: Pneumologista esclarece dúvidas frequentes

Além da predisposição genética, alguns estímulos externos contribuem com o desenvolvimento da doença

Por João Paulo Ferreira | 6 maio, 2023 - 15:11

A asma é uma doença inflamatória, no geral, de origem imunoalérgica, que causa inflamação das vias aéreas e o aumento da secreção pelos próprios brônquios, levando a desenvolver vários sintomas respiratórios, principalmente tosse, falta de ar, chiado no peito e dificuldade para respirar. Além disso, durante as crises, podem surgir alergias, como rinite e irritação de pele.

Além da predisposição genética, alguns estímulos externos contribuem com o desenvolvimento da doença, como alteração de temperatura, vírus, bactérias, poluição, fumaça de cigarro e, principalmente desencadeantes alérgicos, como poeira, pólen, ácaros, cheiros como de perfume, produtos químicos, produtos para cabelos, dentre outros.

Normalmente, a doença começa na primeira infância, com diferentes fases, mas há casos em que ela aparece somente na fase adulta.

“Apesar de ser uma doença crônica, que não tem cura, a pessoa que tem a doença não precisa tomar medicação sempre. Como ela é uma doença que tem fases de maior ou menor intensidade, muito por conta dos fatores externos, o tratamento medicamentoso vai variar de acordo com a necessidade e prescrição médica”, pontua Dr. Henrique Ferreira de Brito, pneumologista, que esclarece outras dúvidas frequentes. Confira!

Como evitar as chamadas crises asmáticas? 

Para evitar as crises de asma, é preciso, em primeiro lugar, ter diagnóstico preciso da doença, depois, identificar o tipo de asma e a gravidade dela. Com isso, é prescrito o tratamento mais adequado para cada paciente.

Além disso, é bom estar sempre atento aos fatores ambientais, como já citados, e que podem desencadear as crises, não fumar nenhum tipo de tabaco (cigarro, narguilé, cigarros eletrônicos e outros) e manter o calendário vacinal em dia.

Tratamentos 

Inicialmente, o tratamento é não medicamentoso, o chamado “educação ambiental”. Também é realizado teste de alergia no paciente, que identifica possíveis estimulantes de quadros respiratórios, como mofo, ácaro, pelo de animais, dentre outros.

Um fator importante é manter a limpeza do quarto e do ambiente de trabalho, essencial para a renovação do ar.

Já os tratamentos medicamentosos, se baseiam em terapias anti-inflamatórias, como bronco dilatadores. É importante entender que cada paciente recebe a prescrição de tratamento mais adequada para o seu caso,  e nós avaliamos cada paciente para prescrever a dose, a composição de um ou mais bronco dilatadores, a necessidade de associação de anti-inflamatórios, tipo de antialérgicos, tudo isso para evitar que o paciente tenha crises.

Quem tem asma pode praticar atividade física? 

“Essa pergunta é muito comum, e a resposta é ‘pode e deve fazer’, mas para isso, o paciente precisa ter consciência da sua condição, tratar a asma de acordo com a orientação do seu médico e só assim iniciar uma atividade física”, explica Dr. Henrique.    

O que fazer em ataques de asma?  

As crises de asma podem apresentar alguns sintomas: temperatura acima de 37 graus, batimento cardíaco acima de 110 e falta de ar.Caso alguém que você conheça, incluindo crianças, tenha uma crise de asma, existem algumas ações possíveis para controlar a situação:

-Tente manter a calma para não deixar a pessoa em crise mais ansiosa

-Se estiver em lugar fechado, busque abrir janelas e ventilar o espaço ou até levar a pessoa para fora

-Sugira que a pessoa incline o tronco para frente e coloque as mãos nos joelhos

-Oriente a pessoa a respirar devagar e expirar

-Se a pessoa tiver remédios próprios para esse momento, dê o remédio na proporção indicada anteriormente pelo médico

-Caso a pessoa não melhore, busque atendimento médico

-Se for você que tiver o ataque de asma, tente seguir os passos da mesma forma.

No entanto, existem raros ataques graves e os sintomas são um pouco diferentes: pele azulada, indicando falta de oxigênio no sangue, respiração curta, queda de pressão arterial e/ou da frequência cardíaca, exaustão, confusão mental. Diante de qualquer um desses sintomas, é necessário levar a pessoa para o pronto-socorro.

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