Por João Paulo Ferreira | 3 abril, 2024 - 17:14
Uma criança de um ano e 11 meses, residente em Nova Alvorada do Sul, desenvolveu uma necrose no calcanhar depois de receber um gesso para tratar uma trinca no pé. A situação, descrita pela família como resultado de negligência médica, veio à tona após a remoção do gesso, quando foi revelado o estado grave da lesão.
De acordo com os pais, o pé da menina foi engessado 13 dias antes, seguindo o procedimento padrão após o diagnóstico da trinca. Dias após a aplicação, a criança começou a apresentar sintomas preocupantes, incluindo febre alta, vômitos e dificuldades para dormir, além de um odor desagradável emanando do gesso, que também estava úmido.
Ao buscar atendimento hospitalar novamente, a família recebeu a informação de que a situação era normal. Os profissionais optaram por aplicar uma nova camada de gesso sobre a anterior e prescreveram dipirona para alívio dos sintomas, sem investigar mais a fundo as queixas apresentadas.
Insatisfeitos com o atendimento e preocupados com o bem-estar da criança, os pais decidiram remover o gesso antecipadamente, contrariando as orientações médicas que indicavam a permanência até 19 de abril. Foi nesse momento que descobriram a extensão do dano: o calcanhar da bebê apresentava uma necrose profunda, caracterizada por tecido morto e um cheiro fétido. Diante da gravidade do quadro, a criança foi imediatamente levada de volta ao hospital para receber o tratamento necessário.
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