Por Redação | 26 fevereiro, 2022 - 15:04
Conhecidas como câncer no sangue, a leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos, geralmente de origem desconhecida e que se caracteriza pelo acúmulo de células jovens anormais na medula óssea em substituição às células normais.
A doença acomete crianças e adultos, incidindo mais nos homens do que em mulheres, porém, pode variar em relação ao tipo de leucemia. Suas manifestações clínicas são as mais diversas e acontecem principalmente relacionadas às alterações das células do sangue.
“As principais manifestações são palidez e, consequentemente, sensação de cansaço e fadiga para executar algumas atividades, diminuição das plaquetas que atuam na coagulação, resultando em hemorragias com presença de manchas roxas ou sangramentos anormais no corpo, baixa da imunidade e apresentação de quadros infecciosos ou febris que precisam ser esclarecidos e examinados pelo médico”, explica Dr. Luís Henrique Mascarenhas Moreira, médico hematologista.
Em muitos casos, o transplante de medula óssea é a única esperança de cura da leucemia. “Uma vez que a doença seja classificada inicialmente como de alto risco ou ocorra uma recidiva (reaparecimento) da leucemia após o primeiro tratamento, o transplante de medula óssea entra como alternativa para a cura da leucemia. Neste caso, faz-se a procura de um doador compatível no banco. Há também casos em que algum familiar com 50% de compatibilidade seja o doador”, explica o especialista.
Como ainda existem muitas dúvidas sobre o transplante de medula óssea, a Unimed Campo Grande traz alguns esclarecimentos sobre o assunto. Confira!
1 – A medula óssea é retirada do interior da coluna vertebral.
Falso – A medula óssea é um tecido localizado no interior dos ossos e é retirada do interior dos ossos da bacia, enquanto a medula espinhal é formada de tecido nervoso e está dentro da coluna vertebral.
2 – O transplante só é necessário em casos de leucemia.
Falso – A maioria dos tipos de leucemia necessita de transplante, mas esse não é o único caso. Há diversas outras doenças que afetam as células do sangue como linfomas, anemias adquiridas ou congênitas e doenças autoimunes que são tratadas com esse tipo de transplante.
3 – A doação de medula óssea é prejudicial para o doador.
Falso – A coleta da medula óssea é feita em centro cirúrgico, sob anestesia geral. Respeitando o volume máximo retirado, que é 15%, não há prejuízos futuros para o doador.
4- Um doador pode doar medula óssea mais de uma vez.
Verdade – Como a medula óssea se regenera logo após a doação, a pessoa pode doar novamente após sua recuperação. Usualmente é recomendado um intervalo em torno de seis meses para doar novamente.
5 – Quem já é doador de sangue não precisa se inscrever para ser doador de medula óssea.
Falso – Para se tornar doador de medula óssea é necessário procurar um hemocentro para a retirar uma amostra de sangue, que junto aos dados do futuro doador são inseridos no cadastro do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) e, sempre que surgir um novo paciente, a compatibilidade será verificada.
6 – Todas as pessoas podem ser doadoras de medula óssea.
Falso – Algumas doenças impedem a doação de medula óssea, como HIV, Hepatite B e C, algumas doenças autoimunes, histórico de lesões pré-cancerosas e alguns tipos de câncer, por exemplo.
7 – Há restrição de idade para se tornar um doador.
Verdade – É preciso ter entre 18 e 55 anos de idade e estar com a saúde em dia.
24 novembro, 2024
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