Por Viviane Freitas | 16 julho, 2022 - 10:10
O nível de endividamento em junho das famílias em Campo Grande melhorou em comparação ao mês anterior e a junho do ano passado. Segundo os dados da Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), realizada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), o índice fechou em 60% no mês passado e em maio ficou em 60,6%. Em relação ao mesmo período do ano passado, a diferença foi ainda maior 67,4%.
Em números absolutos são 191.535 famílias endividadas em junho. Desse total, 28% têm contas em atraso e 11,7% não terão condições de pagar as dívidas. O endividamento é maior para quem ganha até 10 salários mínimos (62,3%), em comparação com quem ganha mais de 10 salários (48,5%).
A pesquisa mostra ainda que os muito endividados somam 16,5% e os pouco endividados, 27,2%. O cartão de crédito continua sendo a principal fonte de endividamento dos campo-grandenses (71,3%), seguido pelos carnês (23,7%), financiamento de casa (13,2%) e financiamento de carro (9,1%).
“A principal variação que notamos é no índice de famílias com contas em atraso, que caiu de 28,9% para 28%, o que é importante. Porém, os que estão com dívidas em atraso, a maioria (49,9%) já está há mais de 90 dias inadimplente”, avalia a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio (IPF-MS), Regiane Dedé de Oliveira.
O número de famílias entrevistado foi de 17.800, com 95% de confiança e 3,5 pontos percentuais de margem de erro.
Liquidação da dívida
Entre as famílias pesquisadas, 28% tem alguma conta em atraso e o tempo médio de atraso no pagamento de alguma conta é de 69 dias.
Embora 11% das famílias com alguma conta em atraso não acredite que não irá conseguir quitá-la, dos que vão pagar suas dívidas, o tempo médio para isso é de 35 semanas.
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23 novembro, 2024
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