Por Viviane Freitas | 4 junho, 2021 - 15:00
Em meio a uma segunda onda intensa de contágios por coronavírus na Índia, a morte de pessoas por mucormicose, conhecida como ‘fungo negro‘ se tornou uma preocupação. Nos últimos dias, Mato Grosso do Sul teve dois casos suspeitos e até o momento, muitas são as dúvidas sobre o que é, de fato, a doença.
Como ocorre a infecção?
Conforme informações, geralmente, os afetados com o fungo eram pacientes com Covid-19 que já possuíam histórico de diabetes, HIV ou até mesmo já haviam passado por transplante. A maioria, nesse caso, estava com o organismo imunocomprometido.
Como um fator adicional, a utilização de água contaminada em cilindros de oxigênio e nos umidificadores também teria aumentado os números de infecção por fungo negro.
Quais sintomas?
Inicialmente, os sintomas da mucormicose são dores de cabeça, inchaço do rosto e febre, conforme aponta os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC).
Em meio às infecções na Índia, profissionais de saúde locais relataram casos de cirurgias para operar narizes, mandíbulas e até olhos danificados com a doença.
E como evitar a doença?
Tudo começa com a prevenção. “As equipes de saúde precisam ter muito cuidado com a higiene e a lavagem das mãos, principalmente quando vão mexer nos cateteres e demais dispositivos que estão próximos do paciente”, orienta o professor da Universidade Federal do Paraná, Telles Filho.
Desse modo, já é possível evitar a contaminação desses materiais e a entrada de fungos pela respiração ou pelos vasos sanguíneos. Outra tática usada em hospitais, especialmente nas alas que recebem os pacientes com sistema imune muito comprometido (como aqueles que passaram por um transplante de medula óssea, por exemplo) é a instalação de filtros Hepa nos sistemas de ventilação.
23 novembro, 2024
Feito com amor ♥ no glorioso Estado de Mato Grosso do Sul - Design por Argo Soluções