Por Redação | 6 março, 2022 - 7:41
Não é historinha de mãe para convencer os filhos a comerem todos os legumes. Comer bem e de maneira balanceada pode realmente fazer com que o corpo fique mais resistente a agentes nocivos, como vírus e bactérias. E isso é mais fácil (e mais barato) do que se imagina.
Com a pandemia do novo coronavírus, a busca por “como aumentar a imunidade” cresceu 136%, segundo o Google Trends Brasil. As pessoas também passaram a consumir mais hortaliças, sobretudo orgânicas. O aumento foi de 44,5% entre os meses de janeiro a julho de 2020, segundo a pesquisa da Associação de Promoção dos Orgânicos (Organis).
A mesma informação foi confirmada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), por um estudo que apontou que 36% dos consumidores passaram a inserir alimentos e bebidas considerados benéficos para o sistema imunológico, com destaque para maior procura por alimentos plant based, ou seja, veganos e à base de plantas, e de produtos clean label, menos processados.
De acordo com a nutricionista Ariane Menezes, o prato colorido é nosso principal aliado nessa batalha, assim como atividades físicas e boas noites de sono. “Dá pra reforçar as refeições com os alimentos mais encontrados no mês de fevereiro, que são abóbora, limão, laranja, ameixa, mamão, manga e chicória”, enumera.
Além disso, Ariane elenca as principais vitaminas e nutrientes que o nosso organismo precisa para ter a imunidade em alta: Ferro, encontrado em vegetais verde escuros (couve, brócolis), leguminosas (feijão) e carnes vermelhas; Zinco, vindo de cereais integrais, fígado, peixes, ovos e carnes vermelhas; Vitamina A, disponível em Vegetais alaranjados e verde escuros, como manga, cenoura, abóbora e couve; Vitamina C, encontrada em frutas cítricas como laranja, limão, caju, acerola, e Vitamina D, vinda de frutos do mar, ovos, peixes e exposição à luz solar (com moderação).
Mas é preciso cuidado, pois o excesso também pode ser prejudicial. “A vitamina C proporciona muitos benefícios para o organismo, a dose diária varia entre 90mg para homens e 75mg para mulheres, o que equivale a uma laranja\dia, porém se consumido em excesso pode causar diarreia, dores abdominais, dor de cabeça e até pedras nos rins”, alerta a nutricionista.
Se para pessoas saudáveis a imunidade é importante, para quem tem doenças crônicas ela é essencial, pois muitas vezes os remédios utilizados são imunossupressores e atrapalham a capacidade do organismo de se defender. A jornalista Suelen Buzinaro, de 30 anos, é portadora de artrite reumatóide e precisa tomar uma medicação que afeta seu sistema imunológico. Para ela, a alimentação precisa ser rigorosa. “Se em uma semana eu escorrego e como bobeira, na semana seguinte já tenho crises”, relata. Por isso, ela prepara no domingo as marmitas que vai consumir durante a semana. “Comecei a fazer um acompanhamento nutricional e ficou muito claro pra mim a relação entre alimentação e a minha saúde. Depois que passei a comer melhor, as dores praticamente cessaram e não tive mais infecções oportunistas”, afirma a jornalista.
Com um prato colorido e bem distribuído, e se de maneira geral não houver nenhum problema de saúde pontual, não é necessário nem fazer suplementação, que costuma ser caro. “Você encontra no mercado tudo o que precisa para manter uma boa saúde”, lembra a nutricionista.
23 novembro, 2024
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