Por Viviane Freitas | 6 fevereiro, 2024 - 16:14
Nos últimos 10 anos, o Brasil registrou mais de 6 mil amputações de pênis, com uma média de mais de 600 casos por ano, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), com base em dados do Ministério da Saúde. Em cerca de três em cada 10 casos de câncer de pênis em estágio avançado, a amputação é necessária. Especialistas destacam que a maioria desses casos poderia ser evitada com medidas simples, como boa higiene e vacinação contra o HPV.
O urologista Maurício Dener Cordeiro, da SBU, ressalta que o alto número de amputações é resultado principalmente da falta de informação. Ele destaca a importância do diagnóstico precoce, que possibilita tratamentos menos invasivos e mais eficazes.
A falta de higiene adequada é uma das principais causas do câncer de pênis. A infecção crônica do prepúcio pode levar a feridas que não cicatrizam, evoluindo para lesões graves. A higiene diária, com a exposição da glande e lavagem com água e sabão durante o banho, é fundamental para prevenir a doença. Pacientes com fimose têm maior risco e podem considerar a remoção cirúrgica do prepúcio.
Além disso, a infecção pelo HPV também pode causar câncer de pênis. O uso de preservativos e a vacinação contra o vírus são medidas importantes para prevenir a contaminação. Sintomas como feridas não cicatrizantes, secreção com odor forte, mudanças na cor da pele da glande e presença de nódulos na virilha devem ser avaliados por um médico especialista.
A conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce é essencial para reduzir o número de casos de câncer de pênis e evitar amputações desnecessárias.
23 novembro, 2024
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