Por João Paulo Ferreira | 26 novembro, 2024 - 15:57
O estado de Mato Grosso do Sul contabilizou 643 mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) até o dia 9 de novembro de 2024, conforme boletim da Secretaria de Estado de Saúde (SES). Entre outubro e novembro, foram registrados 24 óbitos, com Campo Grande concentrando o maior número de casos e mortes.
No período de 13 de outubro a 9 de novembro, semanas epidemiológicas 42 a 45, foram identificados 24 óbitos. O pico ocorreu na semana 43, entre 20 e 26 de outubro, quando oito mortes foram confirmadas. Outubro registrou 10 óbitos, enquanto novembro somou 14.
Entre as vítimas, 14 eram homens e 10 mulheres, com idades entre 0 e 92 anos. A maioria apresentava fatores de risco, como hipertensão, doenças pulmonares, diabetes ou imunossupressão. Campo Grande liderou com nove mortes, seguida por Ponta Porã e Aquidauana, cada uma com três óbitos.
O inverno e o tempo seco foram os períodos mais críticos, com o maior pico anual de mortes registrado na semana 22, em junho, quando ocorreram 31 óbitos.
A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) informou que a capital registrou 303 mortes por SRAG em 2024, a maioria envolvendo idosos acima de 60 anos com comorbidades. Apesar dos números, houve queda nas internações e mortes nas últimas semanas, acompanhando uma tendência nacional.
“O maior número de casos ocorreu entre as semanas 18 e 29, durante o inverno. Porém, atualmente, as internações e óbitos por SRAG estão em declínio”, destacou a Sesau.
A SES corroborou essa avaliação, indicando que não há crescimento contínuo de óbitos no estado. As semanas 22, 35 e 36 foram marcadas por picos de mortes, coincidindo com períodos de clima seco.
As autoridades reforçam a vacinação contra influenza e Covid-19 como principal medida de prevenção. Grupos prioritários, como idosos e pessoas com comorbidades, têm sido o foco das campanhas.
A Sesau ressaltou que todas as unidades de saúde estão preparadas para atender casos de síndrome gripal e SRAG, coletando exames para identificação do agente causador. Capacitações para profissionais e programas de controle, como o combate ao tabagismo, também integram as ações preventivas.
Boas práticas, como higiene respiratória, uso de máscaras e lavagem das mãos, foram destacadas como essenciais. “Vacinação e controle das comorbidades são fundamentais para reduzir os riscos de agravamento da doença”, concluiu a Sesau.
26 novembro, 2024
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