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Médico emergencista explica que tempo é crucial e pode salvar vidas na hora do atendimento de urgência e emergência

Por João Paulo Ferreira | 11 fevereiro, 2023 - 10:49

Quem nunca se deparou com um caso de urgência ou de emergência na rua, com um familiar ou no trabalho e ficou sem saber como agir? Mais comum do que imaginamos, situações que requerem socorro rápido acontecem todos os dias e, muitas vezes, bem próximo de nós. O tempo é crucial para que decisões assertivas sejam tomadas para prestar socorro a quem precisa. Controlar a ansiedade também é essencial.

“Primeiro é fundamental entender a diferença entre urgência e emergência. Consideramos emergência, uma situação em que a vida da pessoa está em risco, são casos críticos ou potencialmente críticos, como um infarto agudo do miocárdio, um AVC, um acidente de trânsito mais grave, por exemplo. Já a urgência ocorre quando há algum tipo de desconforto e é preciso buscar atendimento médico. No entanto, existem urgências de maior gravidade e as de menor complexidade”, explica o médico emergencista Dr. Rodrigo Quadros.

Para classificar a gravidade das urgências, Dr. Rodrigo destaca que existe a classificação de risco, um protocolo seguido por hospitais no Brasil e no mundo, que determina a gravidade e a prioridade no atendimento de cada paciente. “Aqui no Brasil, o mais usado é o Protocolo de Manchester”, pontua.

O que fazer em casos de urgência e emergência? 

A primeira coisa a fazer, segundo o emergencista “é chamar um socorro profissional e prestar os primeiros-socorros, pois em muitos casos, o tempo é crucial para salvar a vida de uma pessoa”, ressalta.

Engasgo: “em casos mais críticos, onde a pessoa não consegue falar ou emitir som, é importante que alguém acione o serviço de emergência imediatamente e já inicie uma manobra de desobstrução: você vai por trás da pessoa, a abrace e coloque uma mão ‘empunhada’, e com a outra mão, faz uma força, para dentro e para cima ao mesmo tempo, como se fosse um J, na região do estômago. Geralmente essa pressão faz a pessoa expelir o objeto. Esse movimento pode ser repetido algumas vezes”.

Parada cardiorrespiratória: “ao observar que a pessoa perdeu a consciência e não respira, imediatamente iniciar as compressões torácicas. Se você estiver sozinho, liga para a emergência, coloca o celular no viva-voz e continua a massagem: manter os braços esticados, com as mãos entrelaçadas e faz a pressão no tórax do paciente, entre os dois mamilos, em torno de 100 a 120/ minuto, até que o socorro profissional chegue”.

Acidentes perfurocortantes: “em casos de corte com sangramento abundante, é preciso controlar esse sangramento: com um pano limpo, faz-se uma pressão no local e inicia a compressão torácica, se for preciso”.

Queimaduras: “todo tipo de queimadura, seja solar, por líquido quente ou produto tóxico, o ideal é procurar atendimento médico, mesmo em casos que parece ser menos grave. Antes disso, somente colocar a região em água fria. Em casos de queimaduras com grande superfície atingida, o ideal é não colocar nem mesmo a água fria.”

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