MS tem mais de 3 mil casos de acidentes com escorpião nos últimos meses

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Mais de 3.000 casos de acidentes com escorpiões já foram registrados em Mato Grosso do Sul este ano, devido ao calor durante o período de reprodução desses aracnídeos. Fique por dentro das medidas de proteção.

De acordo com o Ciatox (Centro de Informação e Assistência Toxicológica), ligado à SES (Secretaria de Estado de Saúde), até agora foram contabilizados 3.012 casos em Mato Grosso do Sul. No primeiro trimestre de 2023, a região teve o maior número de casos desde 2020. Abaixo estão os municípios que ultrapassaram 100 acidentes:

• Campo Grande: 787
• Três Lagoas: 431
• Paranaíba: 189
• Corumbá: 133
• Dourados: 110
• Brasilândia: 106
• Cassilândia: 104

No mesmo período do ano passado, foram registrados números semelhantes de acidentes. A maioria dos casos (98%) é leve, causando apenas dor local, mas é importante estar atento quando se trata de crianças e idosos.

Segundo Alexandre Moretti de Lima, médico e responsável clínico do Ciatox, é crucial tomar cuidado devido ao risco de manifestações sistêmicas que podem exigir soro antiescorpiônico, incluindo sintomas como edema agudo de pulmão, taquicardia, hipertensão, sudorese, salivação e palidez.

Se você encontrar um escorpião em casa, o Ciatox recomenda:

• Usar água sanitária nos ralos e frestas de portas.
• Instalar barreiras mecânicas nas portas.
• Evitar o acúmulo de entulhos.
• Fechar frestas e rachaduras nas paredes.
• Manter o ralo do banheiro fechado após o banho.
• Vedar bem as caixas de gordura.

Em caso de picada de escorpião, é importante lavar o local com água e sabão e buscar atendimento médico imediato. O uso do soro antiescorpiônico pode ser necessário em casos raros, sendo mais eficaz quando administrado precocemente.

Se possível, capture o escorpião e leve-o ao CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) do seu município para auxiliar na identificação e nas medidas de prevenção e controle da espécie.

Para esclarecer dúvidas ou obter mais informações, entre em contato com o Ciatox pelos telefones: (67) 3386-8655, 0800-722-6001 e 150. A equipe também oferece assistência a profissionais de saúde, diagnóstico e identificação de animais peçonhentos e plantas tóxicas.