Por Viviane Freitas | 19 julho, 2022 - 12:20
O Instituto de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) está ligando para campo-grandenses atrás de novos voluntários para fazer parte do projeto que estudará a dose fracionada de reforço para a Covid-19, em Campo Grande. A pesquisa utiliza voluntários que não tomaram a 3ª dose.
O infectologista Júlio Croda explica que o grupo que trabalha no projeto da Fiocruz tem entrado em contato com os possíveis voluntários e marcando uma visita na residência para que a pessoa não precise se deslocar para nenhum lugar. “Convidamos para participar do projeto. Ligamos para quem recebeu 2 doses e oferecemos para participar do projeto. A dose fracionada é das vacinas que já são utilizadas na rotina”, esclareceu.
São seis telefonistas que atuam na pesquisa, fazendo esse tipo de contato, em Campo Grande. “O estudo busca verificar se as doses fracionadas possuem a mesma cobertura vacinal que uma dose cheia e gere menos efeitos colaterais que as doses inteiras causam, como por exemplo, dor de cabeça e dor no corpo”, explicou uma das integrantes do grupo, Dyenyffer Stéffany dos Santos.
O estudo é feito no Brasil e no Paquistão e já conta 250 voluntários. Ao todo, deverão ser 1.440. Depois da aplicação, os cientistas vão avaliar a produção de anticorpos nos pacientes em três intervalos: após 28 dias, três meses e seis meses.
Após seis meses, os voluntários receberão os resultados finais, assim como a OMS.
23 novembro, 2024
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