Número de casos suspeitos de febre maculosa sobe para oito em Mato Grosso do Sul

Dois novos casos suspeitos de febre maculosa foram notificados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) em Mato Grosso do Sul, aumentando a preocupação com a doença no estado. Os pacientes em questão são uma mulher de 23 anos e uma criança de dois anos, ambos residentes em Dourados. Com essas novas notificações, o número total de pessoas monitoradas pela SES sobe para oito, todas em tratamento domiciliar.

Felizmente, outros dois casos suspeitos anteriormente reportados foram descartados após investigação minuciosa. Os pacientes descartados eram um homem de 29 anos, da cidade de Ribas do Rio Pardo, e uma idosa de 63 anos, residente em Campo Grande.

Segundo informações fornecidas pela prefeitura de Dourados, tanto a mulher quanto a criança vivem na área urbana da cidade, não possuem relação familiar e estão sendo acompanhadas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS-Dourados), por meio das equipes de atenção primária.

Emerson Eduardo Correa, gerente da Vigilância Epidemiológica, detalhou o procedimento adotado: “Foram seguidos todos os protocolos iniciais de atendimento indicados pelo Ministério da Saúde, incluindo notificação, coleta de sangue e prescrição médica. Apenas a criança permaneceu internada por dois dias na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) devido ao tratamento intravenoso, mas já se encontra em bom estado de saúde”.

Além dos casos em Dourados, outras localidades do estado também registram suspeitas da doença. Em Aquidauana, há um homem de 61 anos sob investigação, enquanto em Figueirão, uma mulher de 48 anos é monitorada. Aparecida do Taboado possui um homem de 72 anos com suspeita da doença. Já na capital, Campo Grande, uma criança de um ano e dois homens, de 29 e 61 anos, estão sob investigação.

Camile Sanches Silva, gerente estadual do Zoonoses, destacou os sintomas da febre maculosa e alertou a população: “Qualquer paciente que apresente febre alta, dores no corpo, dor de cabeça e mal-estar geral, associados ao histórico de contato com carrapatos ou acesso a áreas de risco nos últimos 14 dias, deve ser considerado suspeito”. O alerta é válido para que os indivíduos estejam atentos aos sinais da doença e procurem atendimento médico o mais rápido possível caso os sintomas se manifestem.