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OMS declara emergência global de saúde para tentar conter surto de varíola do macaco

Organização Mundial da Saúde declarou emergência global de saúde para tentar conter o surto de varíola do macaco

Por Viviane Freitas | 25 julho, 2022 - 10:14

Não

É um chamado à ação, mas não é o primeiro”, disse Mike Ryan, chefe de emergências da OMS, que espera que o alerta leve a uma ação coletiva contra a doença.

A decisão deste sábado foi tomada após uma reunião do Comitê de Emergência, em 23 de junho,convocada por Ghebreyesus para discutir a doença, que afeta quase 17.000 pessoas em 74 países, segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, em 22 de julho.

Esta é a sexta vez que a OMS declara uma ESPII (Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional) nos últimos dez anos. As outras foram: ebola na África Ocidental (2014), poliomielite (2014), zika (2016), ebola na República Democrática do Congo (2019) e Covid-19 (2020).

A OMS define uma ESPII como “um evento extraordinário que constitui um risco à saúde pública para outros Estados, por meio da propagação internacional de doenças, e potencialmente exige uma resposta internacional coordenada”.

Em termos práticos, a declaração não afeta os países, mas serve para aumentar o nível de alerta em relação à ameaça e incentivar ações integradas entre governos e a própria OMS.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou emergência global de saúde para tentar conter o surto de varíola do macaco. O mais alto nível de alerta foi anunciado neste sábado (23) pelo diretor-geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

“Decidi declarar uma emergência de saúde pública de alcance internacional”, disse Tedros em entrevista coletiva, afirmando que o risco no mundo é relativamente moderado, exceto na Europa, onde é alto.

Tedros explicou que o comitê de especialistas não conseguiu chegar a um consenso e permaneceu dividido sobre a necessidade do nível mais alto de alerta. Em última análise, a decisão cabe ao CEO.

É um chamado à ação, mas não é o primeiro”, disse Mike Ryan, chefe de emergências da OMS, que espera que o alerta leve a uma ação coletiva contra a doença.

A decisão deste sábado foi tomada após uma reunião do Comitê de Emergência, em 23 de junho,convocada por Ghebreyesus para discutir a doença, que afeta quase 17.000 pessoas em 74 países, segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, em 22 de julho.

Esta é a sexta vez que a OMS declara uma ESPII (Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional) nos últimos dez anos. As outras foram: ebola na África Ocidental (2014), poliomielite (2014), zika (2016), ebola na República Democrática do Congo (2019) e Covid-19 (2020).

A OMS define uma ESPII como “um evento extraordinário que constitui um risco à saúde pública para outros Estados, por meio da propagação internacional de doenças, e potencialmente exige uma resposta internacional coordenada”.

Em termos práticos, a declaração não afeta os países, mas serve para aumentar o nível de alerta em relação à ameaça e incentivar ações integradas entre governos e a própria OMS.

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