Prefeitura da Capital reabre farmácia na UPA Universitário e melhora acesso a medicamentos

Foto: Prefeitura de Campo Grande

A Prefeitura de Campo Grande, através da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), anunciou a reabertura da farmácia para dispensação externa de medicamentos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro Universitário. O serviço, que estava interrompido desde 2021 devido a ajustes estruturais necessários, voltou a funcionar nesta sexta-feira, com o objetivo de melhorar o acesso dos cidadãos a tratamentos médicos essenciais.

Segundo Rosana Leite de Melo, secretária municipal de Saúde, a reabertura foi possível após uma série de estudos técnicos que confirmaram a viabilidade de reativar a farmácia nas condições existentes. “A reabertura da farmácia da unidade atende às demandas da comunidade e proporciona acesso à população. Estamos devolvendo este serviço aos pacientes, que agora podem sair da unidade com sua medicação prescrita e iniciar imediatamente o tratamento”, enfatizou.

A UPA Universitário, que atende em média 800 pacientes diariamente, está estrategicamente localizada para servir uma grande área da cidade, tornando-se um ponto crucial para a dispensa de medicamentos. Com a reabertura, os pacientes têm agora maior facilidade para obter medicamentos imediatamente após a consulta, o que é vital para o início efetivo de muitos tratamentos.

Atualmente, o sistema de saúde do município conta com 86% de seu estoque de medicamentos completo, cobrindo 211 dos 245 itens listados na Relação Municipal de Medicamentos (REMUME). A prefeitura também informou que estão em andamento processos para aumentar esse percentual para 90% nos próximos dias, através da entrega de mais 15 itens e aquisição de outros 20.

Este ano, a prefeitura investiu aproximadamente R$ 8,4 milhões na compra de medicamentos. Este investimento ajudou a normalizar o fornecimento de medicamentos essenciais que estavam em falta, como os anti-hipertensivos Losartana e Enalapril, além de antibióticos importantes como Amoxicilina e Azitromicina, ausentes por quase dois anos. A medida é um passo importante para garantir que a população tenha acesso contínuo a tratamentos médicos necessários.