Por João Paulo Ferreira | 9 abril, 2024 - 14:40
Com a crescente preocupação devido ao aumento nos casos de dengue no Brasil, a população do Mato Grosso do Sul tem mais um motivo para estar alerta: o estado já confirmou 4.325 casos da doença, acompanhados de 10 óbitos confirmados e outros 11 em investigação, de acordo com o último boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde do Estado. Diante deste cenário, o uso de repelentes emerge como uma importante ferramenta de prevenção, complementando a essencial prática de não deixar água parada, habitat favorável para a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue.
Os repelentes disponíveis no mercado apresentam diversas formas de aplicação — creme, spray e dispositivos para tomadas — adaptando-se a diferentes necessidades, seja em casa, no trabalho ou em outros ambientes, como escolas. Esses produtos não apenas são eficazes na prevenção da dengue, mas também aliviam os incômodos causados pelas picadas de mosquitos, como coceira, inchaço e reações alérgicas. Contudo, é crucial escolher repelentes que realmente ofereçam proteção contra o Aedes aegypti, sendo recomendado produtos contendo Icaridina, IR3535 ou DEET (dietil-m-toluamida), conforme indicado pela Organização Mundial da Saúde e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que também desaconselham o uso em crianças menores de 6 meses.
Cada tipo de repelente tem sua particularidade: o creme é indicado para uma proteção localizada e duradoura, mas requer cuidado em pessoas com pele sensível; o spray oferece praticidade e rápida aplicação, embora necessite de espalhamento uniforme; e os dispositivos para tomadas, que devem ser regulamentados pela Anvisa, representam uma opção de proteção ambiental.
O momento exige atenção e prevenção, e o uso adequado de repelentes figura como uma medida adicional no combate à dengue, especialmente no Mato Grosso do Sul, onde o número de casos é significativamente alto. A população deve estar ciente da importância de escolher o repelente correto, além de manter práticas cotidianas que impedem a reprodução do mosquito transmissor.
23 novembro, 2024
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