Por João Paulo Ferreira | 26 agosto, 2021 - 8:48
As queimadas e os incêndios florestais contribuem para a emissão de poluentes que podem resultar em efeitos diretos e indiretos à saúde humana e ao meio ambiente.
A inalação da fumaça das queimadas e dos incêndios florestais aumenta os riscos de infecções respiratórias agudas, especialmente nas crianças e nos idosos.
Os sintomas variam de pessoa para pessoa e dependem do tempo de contato com a fumaça, que em geral afeta mais as vias respiratórias, agravando quadros de doenças prévias, como rinite, asma, bronquite e doença pulmonar obstrutiva crônica.
Também podem ser observados sintomas como dores de cabeça; irritação e ardência nos olhos, nariz e garganta; rouquidão; lacrimejamento; tosse seca; dificuldade de respirar; cansaço; dermatites e ansiedade.
Para minimizar os efeitos é importante se manter hidratado, aumentar a ingestão de água e líquidos, lavar as narinas com soro fisiológico, manter o ambiente úmido, que pode ser feito com humificadores de ar, toalhas molhadas ou recipientes com água.
Importante evitar trabalho pesado, atividades e exercícios ao ar livre quando a qualidade do ar estiver prejudicada pela fumaça. Além de evitar atividades que possam aumentar a poluição do ar dentro de casa, como: preparo de alimentos em fogões à lenha ou outros tipos de fornos que utilizem energia não limpa como combustível (madeira, carvão, restos de vegetais, querosene, etc.) e o uso de tabaco (cigarro).
E qualquer agravamento a pessoa deve procurar uma Unidade de Saúde.
*com informações do ALERTA DE RISCO SANITÁRIO E RECOMENDAÇÕES PARA A POPULAÇÃO do Ministério da Saúde.
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