Por Viviane Freitas | 22 janeiro, 2024 - 15:01
Uma nova subvariante da COVID-19, denominada JN 2.5, foi identificada em Mato Grosso do Sul, conforme informado pela Secretaria de Saúde do estado. Esta variação é a primeira subvariante da Ômicron registrada no Brasil, segundo dados coletados entre os dias 16 e 18 de janeiro. Em resposta à ameaça, as autoridades de saúde do estado estão monitorando de perto o surgimento dessa cepa.
Christinne Maymone, secretária adjunta da SES-MS, ressaltou a importância de acompanhar de perto qualquer nova variante, destacando a necessidade de intensificar as vacinações para a população elegível.
“Atualmente, não temos casos confirmados da JN 2.5 em nosso estado, mas estamos monitorando atentamente todos os casos novos”, afirmou a secretaria em resposta à pergunta sobre a presença da nova subvariante.
Em Mato Grosso do Sul, a situação vacinal revela que 52,6% das pessoas com 35 anos ou mais ainda não concluíram o esquema vacinal, enquanto entre os indivíduos de 12 a 34 anos, 54,1% foram vacinados e 21,5% estão com doses em atraso. No grupo de crianças de 5 a 11 anos, 38,3% receberam todas as doses, e 67,564 estão com a vacinação em atraso.
O último boletim epidemiológico da SES, divulgado na última sexta-feira (19), aponta que o estado registrou um total de 11.183 mortes pela doença, sendo cinco ocorridas na última semana de 2024. Três desses óbitos ocorreram em Campo Grande e dois em outras localidades do estado, todos relacionados a doenças cardiovasculares.
A subvariante JN 2.5 não está restrita ao Brasil, sendo identificada também em outros países como Canadá, França, Polônia, Espanha, Estados Unidos, Suécia e Reino Unido.
A pesquisa sobre a JN 2.5 envolveu quatro pacientes do sexo feminino, todos testados positivamente e hospitalizados. Três receberam alta médica e estão estáveis em isolamento domiciliar, enquanto a quarta paciente, com doença pulmonar obstrutiva crônica, não resistiu.
A Secretaria de Saúde de Mato Grosso informa que está investigando o caso dessa paciente e que ainda não é possível afirmar que a causa da morte foi a COVID-19. O governo estadual pede à população que evite pânico e permaneça alerta para sintomas gripais.
23 novembro, 2024
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