Fale Conosco Entre em Nosso Grupo Fale com a Redação Saúde faz alerta após registrar surto da doença ‘mão-pé-boca’ em MS - Jornal OSM - O sul-mato-grossense
Destaques
Saúde

Saúde faz alerta após registrar surto da doença ‘mão-pé-boca’ em MS

A doença pode se manifestar em até sete dias e transmitir até quatro semanas após a recuperação

Por Viviane Freitas | 26 novembro, 2021 - 8:46

A Secretaria de Estado de Saúde (SES), por meio da Coordenadoria Estadual de Vigilância Epidemiológica, alerta aos pais sobre a ocorrência de surto da ‘Síndrome Mão-Pé-Boca’ em crianças menores de cinco anos em Mato Grosso do Sul. Contagiosa, a doença é causada pelo vírus Coxsackie e Enterovírus e podem provocar aftas na boca e lesões nas mãos e nos pés. A doença pode se manifestar em até sete dias e transmitir até quatro semanas após a recuperação.

Segundo a Coordenadora Estadual de Vigilância Epidemiológica, Ana Paula Rezende de Oliveira Goldfinger, a transmissão acontece por meio do contato direto com a saliva, muco (secreções), fezes ou alimentos contaminados.

“É um vírus que acomete, principalmente, crianças menores de cinco anos. A ‘Síndrome Mão-Pé-Boca’ pode causar febre alta nos dias que antecedem as lesões na boca, amidalas e faringe, além de bolhas nas plantas dos pés e mãos, nádegas e região genital. Ainda pode ocasionar dor de cabeça, dor de garganta, mal-estar, irritabilidade, vômito, diarreia e até a perda de apetite, bem como, apresentar dificuldade de engolir e muita salivação”, explica a coordenadora.

“Por isso, é preciso que os pais fiquem atentos quanto ao comportamento dos filhos. Evite que andem em locais desconhecidos e sem higienização adequada e toquem em corrimãos. Se surgir os sintomas, leve imediatamente para atendimento médico. Após o diagnóstico preciso, o uso de medicamento pode aliviar os sintomas”, recomenda Goldfinger.

O que pode ajudar?

A Gerente Técnica Estadual de Doenças Agudas e Exantematicas, Jakeline Miranda Fonseca, explica que a criança ao ser diagnosticada com a Síndrome ‘mão-pé-boca’ deve permanecer em repouso em casa e tomar bastante líquido, além de alimentar-se bem. “O recomendável é oferecer a criança alimentos pastosos como purês e mingaus, gelatinas e sorvete, por serem mais fáceis de engolir. Bebidas geladas, como sucos naturais, chás e água são indispensáveis e necessárias para a hidratação delas”.

Outra recomendação é para quem for manipular a criança, lavar as mãos após a troca de fraldas e o uso de lenços, e fazer o descarte em lixo fechado. Se a criança for maior, lavar as mãos dela com água e sabão também. Fazer o uso de etiqueta respiratória ao tossir ou espirrar – cobrir a boca com um lenço ou o antebraço. Evitar beijar a criança.

Tanto em casa quanto no ambiente escolar, a recomendação é higienizar a superfície, objetos, principalmente, os brinquedos ou maçanetas que possam ter contato direto com a saliva e secreções e até fezes. O ideal é que use um pouco de água sanitária diluída em água para fazer a desinfeção do ambiente.  Recomenda-se também a não compartilhar mamadeiras, talheres, copos ou lençóis.

Mais Notícias
Cultura

Érica Espíndola grava canção-tema de filme aprovado por Ney Matogrosso

23 novembro, 2024

Capital

Jovem de 19 anos morre ao bater moto em poste na Duque de Caxias

23 novembro, 2024

Polícia

PRF apreende drogas avaliadas em R$ 2,4 milhões em Três Lagoas

23 novembro, 2024

Feito com amor ♥ no glorioso Estado de Mato Grosso do Sul - Design por Argo Soluções