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‘Sensação de liberdade’: Uso de máscara pode deixar de ser obrigatório em MS

A decisão vai depender do índice de casos de Covid-19 após o Carnaval

Por Viviane Freitas | 4 março, 2022 - 10:26

Caso os índices da Covid-19 se mantenham em declínio depois das festas de Carnaval,  o uso de máscara de proteção poderá deixar ser obrigatória em Mato Grosso do Sul.  A afirmação é do secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende.

“Vamos esperar o resultado dos festejos de Carnaval e monitorar as próximas duas semanas. Se continuarmos nessa curva de declínio, levaremos a discussão do uso de máscara para o comitê do Programa de Saúde e Segurança na Economia [Prosseguir] para avaliação”, informou Resende.

Conforme o balanço mais recente da Secretaria de Estado de Saúde, 75,17% dos moradores de Mato Grosso do Sul estão com o esquema vacinal completo, por volta de 1,8 milhão de pessoas. Ao todo, já foram aplicadas 5.396.568 doses de imunobiológicos contra a Covid-19 no Estado.

Do total de vacinas aplicadas, 2.198.888 foram primeira dose e 1.854.523, segunda dose. Por volta de 257,2 mil pessoas receberam a dose única (Janssen) no Estado.

Conforme o doutor em Doenças Infecciosas Everton Lemos, a elevada cobertura vacinal impulsiona a flexibilização das medidas restritivas adotadas.

“Podemos dizer que a estabilização e a diminuição de casos impulsionam para o fim da pandemia. Isso pode ser percebido pela diminuição da letalidade, que é um indicador importante da magnitude da doença. Com a redução da letalidade, é possível, sim, reduzir as medidas mais restritivas”, esclareceu o especialista. Lemos relatou ainda que acredita que o pior estágio da pandemia já foi superado no Estado.

“Hoje, a maior parte das pessoas já entrou em contato com o vírus ou está imunizada. Isso contribui para a redução do impacto de gravidade da doença e sua diversidade de variantes circulantes no Estado”, finalizou.

Para o infectologista, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT), Julio Croda, cada local terá um tempo diferente para instituir a flexibilização das medidas restritivas impostas para frear o contágio pelo coronavírus.

Croda acredita que é possível que, ainda no primeiro semestre, a situação se torne “mais favorável”, o que implicaria em “declarar que não estamos mais em emergência de saúde pública, por exemplo”.

BOLETIM

Segundo o boletim epidemiológico divulgado pela SES ontem, 512 pessoas testaram positivo para Covid-19 nas últimas 24 horas em Mato Grosso do Sul. Com isso, o Estado totaliza 503.771 casos confirmados desde março de 2020.

Até ontem, 233 pessoas estavam hospitalizadas em decorrência da doença. Entre os internados, 120 estavam em leitos clínicos (83 públicos e 37 privados) e 113 em leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) (93 públicos e 20 privados).

A ocupação global de leitos de UTI do Sistema Único de Saúde (SUS) na macrorregião de Campo Grande está em 81%, na de Dourados, em 85%, na de Três Lagoas, em 38%, e na de Corumbá, em 47%. Até o momento, 10.359 sul-mato-grossenses perderam a vida por causa da Covid-19.

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