Por João Paulo Ferreira | 10 janeiro, 2024 - 13:48
A Penitenciária Estadual de Dourados, a maior do Mato Grosso do Sul, enfrenta um surto significativo de sarna e furúnculos, afetando cerca de 500 dos 2.400 detentos. Esse número representa uma proporção alarmante, onde um em cada cinco detentos está infectado. Em resposta, a direção do presídio solicitou a intervenção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) junto a órgãos de saúde pública e de execução penal.
Jefferson Faria, da Comissão de Direitos Humanos da OAB, após visitar o presídio, revelou a gravidade da situação, enfatizando a necessidade de ações imediatas. A OAB tem auxiliado na coordenação de medidas emergenciais, incluindo solicitações para providências médicas e de higiene. Internamente, os oficiais já começaram procedimentos para reduzir o risco de contágio.
A Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) realizou a higienização e sanitização das celas, além de reativar a lavanderia para limpar roupas e roupas de cama dos presos. Há também esforços para substituir colchões e uniformes nos locais mais afetados.
As doenças, sarna, uma condição parasitária altamente contagiosa, e furúnculos, infecções de pele causadas por bactérias, estão sendo tratadas na Unidade Básica de Saúde Prisional. A Agepen enfatizou a importância da manutenção da higiene, especialmente durante períodos de calor intenso, e elaborou um manual de boas práticas para orientar gestores, servidores e detentos. Apoio adicional foi solicitado a órgãos relacionados à execução penal, incluindo o Ministério Público, para reforçar as ações de combate à contaminação.
23 novembro, 2024
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