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Varíola dos macacos: Saúde recomenda que gestantes e mulheres que amamentam usem máscaras

O Ministério da Saúde explica que a doença pode se manifestar de forma mais grave em grávidas

Por Viviane Freitas | 4 agosto, 2022 - 11:17

O Ministério da Saúde divulgou na segunda-feira (2) a recomendação do uso de máscaras para mulheres grávidas, lactantes e com bebês recém-nascidos, como forma de prevenção contra a varíola dos macacos.

A pasta também orienta que esse grupo use preservativos em qualquer tipo de contato sexual, que é o principal meio de transmissão da doença.

Além disso, o Ministério da Saúde explica que a doença pode se manifestar de forma mais grave em grávidas, assim como em crianças com menos de 8 anos e pessoas imunossuprimidas.

Todas as recomendações estão publicadas em nota técnica emitida na noite de segunda.

Recomendações
Entre as recomendações da nota técnica, estão:

Em gestante assintomática pós-exposição ao vírus:

• Em caso de teste negativo – o monitoramento será suspenso;

• Em caso de teste positivo – será indicado o isolamento domiciliar por 21 dias, sem visitas;

• A gestante também será instruída à automonitoração, acompanhando sua temperatura e o aparecimento/evolução das lesões cutâneas.

Para gestantes com sinais ou sintomas suspeitos de varíola dos macacos:

• Em caso de teste negativo – será indicado o isolamento domiciliar por 21 dias, sem visitas e orientada a automonitoração. O teste deve ser feito novamente caso os sintomas persistam;

• Em caso de teste positivo – levando em consideração maior risco, é indicada a hospitalização da gestante nos casos moderados, graves e críticos;

• Dentro do conhecimento disponível até o momento, os profissionais de saúde devem saber que: as gestantes devem ficar em isolamento domiciliar com acompanhamento pela equipe assistencial, em caso de doença com quadro clínico leve;

• As pacientes com casos de maior gravidade devem ser acompanhadas em regime de internação hospitalar;

• Não há ainda protocolo de tratamento específico com antivirais no ciclo gravídico-puerperal;

• O monitoramento da vitalidade fetal deve ser cuidadoso nas pacientes com a doença moderada, grave ou crítica, em vista da constatação de maior morbimortalidade do concepto nestes casos;

• A via e o momento do parto têm indicação obstétrica e a cesárea como rotina não está indicada nestes casos; o aleitamento deve ser analisado de acordo com o quadro clínico cada caso específico.

 

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