Por Viviane Freitas | 29 fevereiro, 2024 - 8:53
O Aedes aegypti, transmissor da dengue, pode ter efeitos graves, como mostrou o caso de Isabela Kemp, estudante de Medicina em Campo Grande. Com apenas 24 anos, ela teve sua visão comprometida pelo mosquito.
Isabela experimentou uma redução drástica em sua capacidade visual, com apenas 20% de visão no olho esquerdo e 3% no direito. Os sintomas iniciaram com coceira e vermelhidão nas palmas das mãos e dos pés, seguidos por uma deterioração rápida da visão.
Inesperadamente, o vírus afetou sua retina, resultando em uma perda temporária de visão. Buscando ajuda urgente, ela viajou para São Paulo para consultar um oftalmologista que já havia tratado um caso semelhante em 2015.
Isabela relatou que, antes dos sintomas mais graves, ela se sentia estável, apenas com dores musculares e articulares. Contudo, durante a fase aguda da dengue, ela notou pontos de embaçamento na visão, levando-a a procurar ajuda médica imediatamente.
Embora tenha recuperado parte de sua visão, Isabela ainda enfrenta dificuldades, como problemas para diferenciar cores claras e um embaçamento central no olho esquerdo.
Segundo especialistas, complicações nos órgãos e sequelas são possíveis em casos de dengue, independentemente de comorbidades. A vacinação é recomendada como forma de prevenção.
Isabela destaca a importância de buscar ajuda médica rapidamente em casos de perda de visão, para limitar os danos e favorecer a recuperação.
Ela continua em tratamento, mantendo a esperança de uma recuperação total. E ressalta a gravidade da dengue, enfatizando a necessidade de atenção tanto individual quanto coletiva para combater a doença.
23 novembro, 2024
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