Por João Paulo Ferreira | 5 fevereiro, 2024 - 16:29
Inaugurado no mês de janeiro de 2024, o sistema E-MS, proposto pelo Governo do Estado como substituto do e-doc, tem enfrentado significativas críticas e descontentamento. Servidores relatam inoperância e lentidão, enquanto usuários externos destacam a falta de respostas, gerando preocupações sobre a eficácia da plataforma.
O sistema, projetado para integrar comunicações e processos administrativos, enfrenta desafios operacionais desde o lançamento. Servidores, sob anonimato, afirmam que o E-MS não atende às demandas do Estado, com gestores encontrando dificuldades para despachar processos, resultando em transtornos administrativos e baixa produtividade.
A lentidão é um ponto central nas críticas, com relatos de usuários afirmando que o sistema é pouco funcional, afetando diversas autarquias. A constante evolução do sistema é apontada como uma tentativa de correção, mas usuários externos enfatizam que a instabilidade prejudica tanto cidadãos quanto servidores.
Diante das críticas, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Administração (SAD) e da Secretaria-Executiva de Transformação Digital (SETDIG), reconheceu as inconsistências. A administração afirma estar dedicando esforços para aprimorar a plataforma, com um compromisso em resolver as questões apresentadas e melhorar a performance do sistema.
Além dos desafios operacionais, o contrato do sistema E-MS chama a atenção. Com um valor total de R$ 6.880.000,00 e validade de 01/07/2022 a 31/05/2025, o contrato já teve pagamentos de R$ 1.832.210,00, enquanto um montante adicional de R$ 1.381.920,00, faturado em 22 de janeiro, permanece pendente de pagamento.
As críticas ao sistema E-MS lançam dúvidas sobre a eficiência e eficácia da transformação digital na administração pública estadual, levantando discussões sobre a necessidade de medidas corretivas e melhorias urgentes.
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