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Uma barreira na avenida Duque de Caxias e outra na rua Brilhante. Juntas, as duas fiscalizações montadas pelo Batalhão de Trânsito de Polícia Militar, na noite de segunda e madrugada desta terça-feira (13), em Campo Grande, somaram 111 recusas do teste do bafômetro.
Situação que, além de resultar na suspensão da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) do motorista, também acaba em multa de aproximadamente R$ 3 mil. Mas, parece que essas penalidades não têm assustado os condutores da capital.
Outra situação muito flagrada nas Blitze realizadas nesta última noite, foi a falta de CNH por parte dos motoristas. Ao todo, 22 pessoas que não possuem o direito de dirigir estavam à frente do volante.
Números da PM ainda apontam que 17 veículos foram apreendidos, quatro de quatro rodas e oito de duas. 48 infrações diversas foram contabilizadas.
O que acontece com quem se recusa a fazer o teste do bafômetro?
De acordo com o capitão Everton Myller Franco, subcomandante do Batalhão de Trânsito, só de agir assim, a pessoa já está errada.
“No momento da abordagem, caso ela se recuse a fazer o teste do etilômetro, já é uma infração de trânsito, infração gravíssima, com valor de aproximadamente R$ 3 mil e vai ter sua habilitação suspensa por 12 meses”.
Além disso, caso o fiscal verifique que a pessoa apresenta sinais de embriaguez, o condutor pode ser responsabilizado de forma ainda mais severa. “Pode ser lavrado um termo de constatação de embriaguez, apresentado ao delegado e, caso ele confirme, é feita a prisão pelo crime de embriaguez ao volante”.
Myller também alerta para as penalidades em caso de reincidência. “Caso reincidir, no período de 12 meses, tem uma multa de valor dobrado, a pessoa tem a CNH cassada, vai ter que refazer todo o processo para tirar sua habilitação e, caso se envolva em acidente com vítima fatal e for constatado que ela estava embriagada, pode responder a uma pena de prisão de cinco a oito anos”.
