Por João Paulo Ferreira | 16 junho, 2020 - 7:49
Uma experiência de 30 anos e dedicação a pescaria fizeram com que a dentista Nicele Furtado de Freitas, e os companheiros de pesca Nilson de Almeida Franco e Carlos Gomes Junior fossem destaques com uma grande fisgada no último sábado (13), no Rio Jauru, em Alcinópolis. Um jaú medindo 1,73 de comprimento e mais de 80 quilos. O peixe foi solto logo depois, mas antes foi protagonista de muitos registros fotográficos para confirmar que não é apenas “história de pescador”.
Apaixonada pela pesca, especialmente de jaú, a dentista de 37 anos contou que fisgar esse peixão deu um pouco de trabalho para o trio, que pesca junto há um ano e meio. Nilson, conhecido como Darroça tem 52 anos e é professor em Alcinópolis, já Carlos é conhecido como Junim, eletricista de 34 anos, também morador de Alcinópolis.
Nicele geralmente vai até a fazenda do pai, chamada WF, localizada há cerca de 20 quilômetros de Alcinópolis. Na propriedade do seu Nivaldo Thiago de Freitas, mais conhecido como “Macarrão”, como de costume, ela desceu com os companheiros para o rio Jauru às 7 horas da manhã deste sábado.
A dentista explicou que usa a minhoca mineira, isca específica para pegar jaú. “Joguei o anzol e achei que estava enroscado, mas depois falei para eles que parecia que era peixe e eles deram risada”, conta. O trio passou a manusear a vara para puxar o peixe. “Foram cerca de vinte minutos da gente intercalando para puxar e conseguir capturar”, disse Nicele.
Depois só alegria pela surpresa, já que fisgaram um jaú de 1,73 e mais de 80 quilos. Como passou da medida, o jaú foi devolvido ao rio.
Amor pela pesca
Essa não é a primeira vez que a dentista e sua equipe pesca um peixe tão grande.Em outubro do ano passado, o jaú pesou 70 quilos. “A gente pesca por prazer, é emocionante, porque tem vezes que pescamos o dia inteiro e não da um puxão”, diz Nicele.
A equipe formada com Nilson e Carlos tem um ano e meio, mas o amor pela pescaria já tem 30 anos. “Desde os 6 anos meu pai me levava para pescar e fui gostando, me aprimorando e me dediquei a pescar jaú há uns cinco anos”, conta a dentista. “O jaú é diferente, a chumbada é pesada e se ele estiver no rio, não resiste uma minhoca mineria”, complementou a dentista.
Para se ter uma ideia, a tralha de pesca não é barata. A isca custa R$ 100, já a vara da dentista R$ 1,2 mil e a carretilha R$ 650. “E mesmo assim é difícil pegar”, destaca.
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