Projeto “Vida em Sinfonia” leva musicoterapia e emoção ao Hospital Universitário

No Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap-UFMS), uma iniciativa inovadora está tocando corações e almas, trazendo conforto e alegria aos pacientes em meio a seus desafios de saúde. O projeto “Vida em Sinfonia”, liderado por um grupo de estudantes da Faculdade de Medicina (Famed) e do Curso de Música da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), está transformando o ambiente hospitalar através da musicoterapia.

A ideia nasceu da união entre dois mundos aparentemente distintos: a Medicina e a Música. Coordenado pela professora Cláudia Du Bocage Santos Pinto, o projeto tem como objetivo levar sessões de música terapêutica aos pacientes do Humap-UFMS, proporcionando não apenas entretenimento, mas também momentos de paz e conforto em meio à rotina hospitalar.

O grupo de estudantes que lidera o projeto é composto por membros da Liga de Cuidados Paliativos, que reúne alunos de diferentes cursos, incluindo Medicina, Psicologia, Fisioterapia e Enfermagem. A liga promove discussões teóricas sobre empatia na relação médico-paciente e a importância das relações interpessoais no cuidado. A experiência com os pacientes levou alguns estudantes a desenvolverem a ideia do projeto “Vida em Sinfonia”, combinando música e cuidados paliativos.

As sessões de música acontecem três vezes por semana, com o grupo de extensionistas preenchendo os corredores e quartos do hospital com belas melodias de violino, violão, flauta, piano e vozes. A musicoterapia tem se mostrado uma prática integrativa de grande valor, proporcionando um ambiente mais humanizado e acolhedor para pacientes, familiares e profissionais de saúde.

Cecília Miozzo Figueiredo, estudante de Medicina e uma das integrantes do projeto, compartilha a experiência positiva que tem vivido. Ela menciona como os pacientes inicialmente acanhados se soltam e como a música traz um alívio inesperado, como o relato de um paciente que se sentiu transportado para um lugar celestial ao ouvir o som de um violino.

O repertório das sessões é preparado com cuidado pelo grupo, e os pedidos dos pacientes são atendidos sempre que possível. Desde músicas gospel até clássicos da música popular brasileira, a variedade de gêneros musicais reflete a diversidade dos gostos dos pacientes.

Além de impactar os pacientes de forma positiva, o projeto também tocou profundamente a equipe da clínica. Os profissionais da saúde que trabalham no hospital também têm a oportunidade de receber essa “dose” de música terapêutica, tornando o ambiente hospitalar mais leve e agradável para todos.

A professora Cláudia enfatiza que o projeto não só beneficia os pacientes, mas também os estudantes envolvidos, aprimorando suas habilidades de cuidado e empatia. Ela acredita que essa iniciativa reforça o compromisso integral do hospital com seus pacientes.

A música está realmente curando almas no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian. Os sorrisos nos rostos dos pacientes, a emoção nas histórias compartilhadas e o poder transformador da música são testemunhas da força dessa iniciativa única.

Sobre a Ebserh:

A Ebserh, vinculada ao Ministério da Educação (MEC), administra atualmente 41 hospitais universitários federais. Além de fornecer cuidados de saúde, esses hospitais desempenham um papel vital na formação de profissionais de saúde e na promoção de pesquisas e inovação.