VÍDEO: Sete gatos são encontrados mortos no São Francisco com suspeita de envenenamento

Sete gatos foram encontrados mortos nesta quarta-feira (4) no bairro São Francisco, em Campo Grande, com suspeita de envenenamento. Os animais faziam parte de uma colônia que vivia em uma casa abandonada, monitorada e alimentada por protetoras de ONGs de proteção animal há mais de quatro anos. Elas suspeitam que o envenenamento tenha sido uma tentativa de extermínio da colônia, já que mais de 20 gatos habitavam o local, mas até agora apenas sete corpos foram localizados.

Carlos Eduardo Rodrigues, superintendente da Superintendência de Políticas Integradas de Proteção da Vida Animal (Suprova), informou que foi acionado por uma das protetoras que cuida dos animais na região. Ao chegarem ao local, encontraram dois gatos mortos na calçada e mais cinco dentro da residência abandonada. “Um deles estava escondido no motor de um carro, o que indica que outros animais podem ter morrido em locais de difícil acesso, como bueiros ou buracos”, explicou Carlos.

A ONG Pedacinho do Céu, que cuidava da colônia, está em luto e informou que os animais estavam saudáveis até o dia anterior. No vídeo gravado pelas protetoras, elas choram ao encontrar os corpos dos gatos. “Foi muito triste. Estávamos cuidando deles há anos, e de um dia para o outro, aconteceu isso. Encontramos corpos até debaixo de carros”, disse Laura Brito, uma das voluntárias.

A Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista (Decat) foi acionada e o caso foi registrado como suspeita de maus-tratos a animais. A polícia está investigando o responsável pelo crime e apurando se o envenenamento foi, de fato, a causa das mortes.

Maus-tratos a animais são considerados crime pela legislação brasileira, com pena prevista de três meses a um ano de detenção, além de multa. Se a morte do animal for confirmada como consequência dos maus-tratos, a pena pode ser aumentada. Denúncias podem ser feitas em qualquer delegacia e é importante fornecer o máximo de provas possíveis, como fotos, vídeos e testemunhos.

Confira o vídeo: