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Campo Grande chega ao 6º dia com mais de 90% dos leitos de UTI ocupados

Infectologista alerta ao colapso na saúde da Capital em algumas semanas caso não haja redução de casos

Por Redação | 30 julho, 2020 - 12:25

Campo Grande tem nesta quinta-feira (30) uma taxa de ocupação de unidades de terapia intensiva (UTI’s) disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para pacientes com Covid-19, casos suspeitos e outras doenças e enfermidades de 92%, segundo o boletim da secretaria estadual de Saúde (SES).

É o sexto dia consecutivo em que a taxa de ocupação não baixa dos 90%. O médico infectologista, pesquisador da Fiocruz e professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Júlio Croda, apontou que o ideal é de esse índice não fosse superior a 80%.

O médico alertou que se a curva de crescimento da Covid-19 não for reduzida, Campo Grande pode vivenciar já na próxima semana situações que ocorreram em outras capitais, como Manaus. Na capital do Amazonas, ele disse que pessoas morreram sem a assistência de um leito de UTI ou permaneceram entubadas em unidades de pronto atendimento, aguardando por vários dias uma vaga em uma unidade de terapia intensiva.

Croda advertiu que um paciente entubado em uma unidade de pronto atendimento tem três vezes mais risco de morrer do que em se estivesse em um leito de UTI. Em uma UTI é de aproximadamente 30% e em uma unidade de pronto atendimento sobe para 90%.

Ele comentou que a taxa de contagio de Campo Grande é a segunda maior entre as capitais do país, só perdendo para Porto Alegre (RS). Disse ainda que a média móvel de casos tem crescido na capital sul-mato-grossense 25% por semana.

O infectologista avaliou que o mini lockdow adotado em Campo Grande nos últimos fins de semana não teve impacto nenhum para reduzir a taxa de contágio, de crescimento de casos e de ocupação de leitos de UTI e defendeu a utilização de medidas mais duras no município.

Baseado em dados técnicos, ele apontou a necessidade de uma restrição maior visando o isolamento social em Campo Grande e alertou que no atual ritmo da curva de contágio, se a medida fosse adotada imediatamente, somente teria efeitos em duas semanas.

Com informações do site G1

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