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De bicicleta ou a pé: alta dos combustíveis faz população buscar alternativas

Preço médio da gasolina chega a R$6,99 em Campo Grande

Por Viviane Freitas | 10 maio, 2022 - 10:10

Foto: Marcos Ermínio

Após as subidas consecutivas do valor do combustível tem feito os campo-grandenses repensarem o uso do automóvel, principalmente do carro. Com o preço médio da gasolina em R$6,99, muitos estão tirando as bicicletas da garagem.

O  morador Ronei Vieira revela que, com as mudanças de preço na bomba do posto, suas despesas com combustíveis dobraram em um semestre. “Há seis meses, eu abastecia o carro com R$ 60 de gasolina e dava para fazer a viagem de ida e volta para o meu trabalho. Agora, gasto R$ 120 pra ir e voltar. Por isso, comprei uma bicicleta e estou há algumas semanas me adaptando, demora mais, porém a economia é grande” comenta.

Já o morador de Campo Grande, Valdivino Carneiro, sente na pele os efeitos da alta dos combustíveis, pois trabalha com aplicativo de corrida na cidade e leva diariamente passageiros, para compras, tratamento de saúde, atendimento bancário ou outras atividades.

“Do jeito que a gasolina está cara, estou pagando para trabalhar. E não posso trocar  o carro por uma bicicleta para levar as pessoas, até que não seria má ideia”, brinca.

A atendente, Jéssica Martins, conta ao OSM que anda todos os dias 7km a pé para ir trabalhar. “No começo precisei adaptar o horário, pois levo muito mais tempo a pé, mas a economia no bolso e até o benefício à saúde, vale a pena”, conclui.

Conforme os dados da Prefeitura de Campo Grande, entre os anos de 2017 e 2021, houve um crescimento de 10,4 km da malha cicloviária, o que corresponde a 11% dos 94 km das ciclofaixas existentes.

Conforme a conselheira da União dos Ciclistas do Brasil pelo Centro-Oeste e membro do coletivo Bici nos Planos Campo Grande, Cintia Possas, o aumento de adeptos a transportes mais sustentáveis e, principalmente, à bicicleta, que cresceu durante a pandemia de Covid-19, vem se fortalecendo em razão do preço da gasolina.

“E agora, apenas observando as ciclovias e conversando com os ciclistas, percebemos um aumento do número de pessoas que aderiram à bicicleta pela economia do combustível”, salientou Cintia.

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