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Governo do MS pede suspensão de eventos e barra férias dos servidores da saúde por causa do coronavírus

Governador Reinaldo Azambuja anunciou as mudanças em coletiva nessa segunda (16)

Por João Paulo Ferreira | 16 março, 2020 - 15:00

O governo de Mato Grosso do Sul anunciou nesta segunda-feira (16) um pacote de medidas para evitar a disseminação do coronavírus no estado. Entre as ações que serão regulamentadas por decreto que será publicado ainda hoje no Diário Oficial do estado estão: suspensão das férias dos servidores da área de saúde e do Corpo de Bombeiros e recomendação a iniciativa privada para evitar a realização de eventos que reúnam grande número de pessoas e para incentivar o atendimento por canais alternativos (por telefone e pela internet).

Além disso, o governo do estado vai produzir 2 milhões de cartilhas explicativas sobre o coronavírus e distribuir a população; vai colocar em quarentena servidores públicos que tenham vindo de outros países e estados em que a incidência do vírus é grande e, utilizando os recursos jurídicos já disponíveis, fazer compras por emergência de insumos que sejam necessários para controlar o avanço do vírus e atender os doentes.

Em relação a essas aquisições, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), frisou durante a entrevista que o governo estará monitorando de perto o mercado dos produtos que são utilizados para prevenir a disseminação do coronavírus e o atendimento aos pacientes (como máscaras e álcool em gel), visando coibir o que chamou de “aproveitadores que buscam o ganho fácil”, aquelas empresas que aumentam os preços dos produtos em razão da maior demanda.

“O governo tem os meios necessários da força. Se necessário for confiscar bens, nós temos os meios para isso. Nós não gostaríamos de usar o poder de polícia. Mas temos reunião hoje à tarde com o Ministério Público (MP-MS) e o Judiciário para que tenhamos as normativas para isso”, explicou.

Azambuja também falou sobre a questão da opção do governo não paralisar as atividades na rede estadual de ensino neste momento. “Nós entendemos que chegará o momento que muitas vezes nós teremos que parar em algumas localidades. Pode ser na capital, pode ser no interior. Agora, tudo tem um momento. Se você tem uma projeção do aumento da circulação viral mais para o fim do mês (de março) e principalmente o pico para o mês de abril. Então, talvez, o momento seja esse”.

Ele lembrou ainda que todas as ações do governo para conter a disseminação do vírus estão sendo pautadas na análise técnica do Centro de Operações de Emergência sobre o Coronavírus (COE), que foi constituído no fim de janeiro. “Eles estão monitorando pelo volume de contaminações que temos em algumas localidades, para que as ações não sejam pautadas no imediatismo. Nós sabemos que teremos um maior número de pessoas contaminadas, mas a grande maioria não vai ter nem os sintomas”, lembrou, completando que as informações dessa unidade poderão pautar outras decisões mais severas para o controle da doença.

O governador adiantou ainda que nesta tarde deve ter uma reunião com reitores de universidades do estado, para que seja definido um mesmo modo de ação por todas as instituições, evitando o que chamou de iniciativas “individualizadas”, que possam acabar gerando “pânico e incertezas”.

Por sua vez, o secretário estadual de Saúde, Geraldo Rezende, falou sobre a estrutura que o governo do estado está montando para atender aos pacientes do coronavírus. “Nós estamos trabalhando na perspectiva de no mínimo acrescentar 100 novos leitos aos leitos de UTI já existentes. Se nós temos hoje entre iniciativa privada e iniciativa pública, cerca 530 leitos, queremos ampliar em no mínimo 100 novos leitos, distribuídos por sede de microrregiões. Estamos tendo dificuldade na medida em que já existe uma escassez de equipamentos para a montagem dessas unidades”.

Até está segunda-feira, o estado tem dois casos confirmados do coronavírus.

 

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