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Morto em subestação era dependente químico e mãe lutava por internação há mais 3 de anos

Segundo o documento emitido, por médica psiquiátrica do SUS (Sistema Único de Saúde), o paciente não aceitava tratamento ambulatorial, era hostil e não colaborativo

Por Viviane Freitas | 7 fevereiro, 2024 - 8:44

Foto: Marcos Maluf

Por meio da Defensoria Pública, a mãe de Jorge Hermenegildo Staskowian Junior, de 35 anos, homem que morreu após explosão em uma subestação de energia, na Vila Progresso, em Campo Grande, na madrugada de ontem, já havia solicitado à Justiça a internação compulsória da vítima. Na ocasião, ele tinha 32 anos.

A solicitação, feita em junho de 2020 pelo defensor, era de internação de 6 meses a 1 ano para tratamento contra a dependência química. “Conforme laudos médicos em anexo, Jorge é portador de transtorno mental e comportamental devido ao uso de múltiplas drogas – síndrome de dependência química. Em razão do quadro clínico apresentado, o requerido possui prescrição médica para internação involuntária”.

Segundo o documento emitido, por médica psiquiátrica do SUS (Sistema Único de Saúde), o paciente não aceitava tratamento ambulatorial, era hostil e não colaborativo, situação que o impedia à plena recuperação do quadro clínico.

“Revela asseverar que tanto a requerente como sua família são pessoas humildes, o que torna impossível o custeio do tratamento de Jorge sem prejuízo do próprio sustento, não restando alternativa senão socorrer-se do Poder Judiciário para ter seu direito assegurado”, conforme pedido feito pela Defensoria Pública à Justiça, na ocasião.

Três dias depois , o juiz concedeu liminar e determinou que o Estado e a Prefeitura providenciasse a internação do paciente. O processo tramitou numa vara de Fazenda Pública e foi julgado pelo juiz José Henrique Kaster Franco no dia 11 de janeiro de 2021. O magistrado confirmou a decisão que já tinha concedido de forma liminar para o poder público disponibilizar ao paciente vaga em um Caps (Centro de Atenção Psicossocial).

Caso – Duas explosões por volta das 4 horas de ontem chamaram atenção e assustaram os moradores da Vila Progresso e região. As chamas altas, fumaça densa na subestação de energia e clarões no céu foram registradas em imagens.

Mais tarde, após o Corpo de Bombeiros controlar o incêndio, o corpo foi encontrado queimado. Naquele momento, como estava carbonizado, não foi possível a identificação, mas a polícia já suspeitava que a vítima havia invadido o local para furtar fios. Apesar de cerca de 40 mil consumidores terem ficado sem energia elétrica por aproximadamente duas horas, o serviço foi restabelecido pela concessionária Energisa, com ajuda de bases móveis.

Jorge tinha passagens por furto qualificado e, em um dos casos, invadiu uma igreja para furtar os cabos da fiação elétrica. Jorge respondia processo por invadir a Paróquia Sagrado Coração de Família, no Bairro Carandá Bosque, atrás de fios. Na ocasião, 21 de maio de 2022, Jorge e o comparsa foram flagrados e presos. – CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

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