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Pioneira do sobá em Campo Grande, conheça a história da família que produz receita há 40 anos

Barraca Niriá é pioneira do sobá em Campo Grande

Por Viviane Freitas | 26 setembro, 2022 - 11:08

Acervo Pessoal

Topa um sobá? Com certeza, Campo Grande passa por algumas modas gastronômicas, como sushi ou tacos. Mas nada -absolutamente nada- substitui o verdadeiro astro da nossa culinária: sobá de Campo Grande!

Mas qual a origem do sobá? 

Conforme o cozinheiro Tadashi Katsuren de 29 anos, ele seguiu os passos dos avós, o avô Hiroshi Katsuren e a avó Yasuko Katsuren. Tadashi conta que os avós vieram do Japão por volta de 1953, de navio junto com o pai, tia, ainda crianças de colo.

Segundo o cozinheiro os avós foram os primeiros a vender sobá na feira em 1965, eles ficaram trabalhando no local cerca de 2 anos, até que o avô decidiu fechar para abrir um restaurante. O Sobá já era, na época, um prato consumido entre os japoneses, mas não comercializado.

O sobá é uma receita de origem japonesa, ganhou gosto em terras pantaneiras. A combinação de macarrão, omelete, carne de porco, cebolinha e um caldo com temperos típicos foi trazida para Mato Grosso do Sul na década de 50 pe em 2006, virou patrimônio histórico e cultural de Campo Grande.

Em 1982, os pais de Tadashi, Takeshi Katsuren e a Niria Nishihira Katsuren voltaram a abrir uma barraca na feira trazendo a mesma receita dos avós, de lá pra cá o local nunca mais fechou. A mãe faleceu em 2020 e hoje é ele quem toca o negócio da família.

São mais de 40 anos fazendo a receita que conquistou os campo-grandenses. “Vale ressaltar que a receita que originou o Sobá de Campo Grande chama-se Okinawa Sobá, a maioria dos imigrantes japoneses de Campo Grande vieram desta ilha”, frisou.

O que é o prato sobá?

Originalmente feito com macarrão de trigo sarraceno, em terras campo-grandenses ele é feito com farinha branca, mais próxima do udon (macarrão poopular na culinária japonsesa).

Mas o real segredo vem depois da fervura. Isso porque o macarrão recebe uma camada de óleo e é resfriado naturalmente, o que o faz absorver o óleo, aumentando a sua durabilidade, dispensando o uso de conservantes.

Esse processo o deixa com uma camada externa mais resistente, conservando o núcleo mais mole, conferindo a textura característica que a gente ama!

Assim, cebolinha, omelete e carne (bovina ou suína) acompanham o prato.

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