Por Redação | 10 dezembro, 2019 - 13:33
Assim como a letra de uma de suas músicas, ela “tá um nojo”. Depois de conversar com o jogador Neymar no fim de semana, a cantora Paolla, de Campo Grande, desfruta agora da conquista de mais de 5 mil seguidores e ainda uma agenda de shows fechada não só para o fim de 2019 como início do próximo ano. O cachê, segundo ela, também subiu 30%.
Ao G1 Paolla, que tem 28 anos e já foi miss Mato Grosso do Sul em 2015, conta como ocorreu o seu contato com o jogador.
“Eu peguei um print de uma selfie que ele tinha postado [na sexta-feira, 6], usando um filtro que era a letra da minha música. Aliás, faz parte da música o trecho ‘olha quem tá um nojo’. Mandei uma mensagem para ele e falei da música, para ele postar nos stories. Ele respondeu: ‘amanhã eu posto'”, lembra ela.
“Depois, fui dormir, achei que ele só tinha sido educado e nem ia postar nada. No outro dia [sábado,7], foi uma loucura, com muita gente me ligando e falando dos stories dele.”
Conforme a artista, cujo nome verdadeiro é Paula Gomes, os amigos sabem que ela sempre tem show marcado às sextas-feiras. “No sábado eu sempre acordo tarde, só que neste último muita gente estava me ligando logo cedo”, afirma ela.
“Teve muita insistência de uma amiga, e eu atendi. Quando ela disse: ‘Sabe quem postou seu clipe?’. Foi quando eu fiquei sabendo. Chorei, pulei, para mim foi um reconhecimento”, lembrou.
A jovem conta que foi algo inesperado: “Quando falei com ele, pensei: ‘eu sou abusada mesmo, vou pedir, ‘o não’ eu já tenho’. Mas não acreditei e, mesmo ele não me marcando, muita gente viu e eu o agradeci depois”.
A cantora também fala que outros sul-mato-grossenses também tiveram uma mudança na carreira com um “empurrãozinho” do Neymar. “Ele já postou músicas do Atitude 67 e do Michel Teló, por exemplo, que são artistas daqui. Só que, no meu caso, eu não era uma artista conhecida a nível nacional, somente aqui no estado mesmo. Aqui eu já faço um trabalho legal em baladas, aniversários, casamentos e também em abertura de grandes shows”, comemora.
“Só que não pretendo ficar famosa às custas de ninguém, já tenho a minha carreira há 9 anos. Estou na luta para continuar fazendo o que gosto, cantar pop e funk”, comentou.
Desde o início, Paolla escuta das pessoas que “deveria cantar sertanejo”. “O meu estilo musical é o pop e nele posso fazer misturas com o funk e até com o sertanejo, como eu já faço. Gosto da música latina. E aqui já ouvi que cheguei aonde podia chegar, só que o público de Mato Grosso do Sul só consome sertanejo. Vou continuar insistindo no que eu gosto e uma hora vai acontecer. Se eu tivesse escutado as críticas, já tinha mudado totalmente, mas ainda vou estourar e cantar para mais pessoas”, comentou.
Paolla também fala que teve uma experiência semelhante no ano de 2017, quando imitou ‘Paradinha’, de Anitta, em um supermercado da cidade e a versão viralizou. “Foi outra ocasião que eu estava dançando a música dela, com uma gravação bem amadora. Foi algo que eu fiz brincando, durante a madrugada, pelo meu celular. Eu postei e ainda pensei: ‘ah, amanhã quando eu acordar eu apago’. E quando vi já estava com quase 1 milhão de visualizações, foi bem legal”, relembrou.
Formada em jornalismo, Paolla fala que chegou a trabalhar na área, mas, desistiu para ir atrás dos sonhos de ser cantora.
A mãe de Paolla, a engenheira ambiental Cláudia Lúcia Pereira Gomes, de 51 anos, diz que largou o emprego para ajudar na carreira artística da filha.
“Eu sou engenheira ambiental com especialização em poluição atmosférica, então, pensa, não sabia nada dessa área. No início, era eu, ela e um pendrive. A gente pedia feats [participações] e não tinha hotel, nada. A gente voltava de madrugada pra casa. Depois, fui aprendendo e agora faço a parte administrativa. Estou feliz porque de quinta a domingo não tem mais horário nenhum para ela”, finalizou.
Com informações do site G1
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