Por João Paulo Ferreira | 18 março, 2024 - 11:33
No Rio de Janeiro, durante o 37° Congresso da Associação Iberoamericana de Gás Liquefeito de Petróleo (AIGLP), o deputado federal Beto Pereira (PSDB-MS) destacou a importância de ampliar o debate sobre o uso do gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido popularmente como gás de cozinha. Segundo ele, é fundamental que o Brasil explore novas formas de utilização deste recurso energético, que oferece vantagens econômicas e ambientais.
Beto Pereira, que é membro titular da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, argumentou que o GLP possui potencial para contribuir de maneira mais significativa para a matriz energética nacional. Durante sua fala, ele enfatizou a necessidade de superar as barreiras regulatórias que limitam a aplicação do GLP a usos domésticos, defendendo uma política energética que permita sua utilização em outros setores.
O congresso serviu de palco para a proposição de um grupo de trabalho voltado para o aprofundamento desse debate, assim como para a sugestão de realização de uma audiência pública. Esta teria o intuito de apresentar as boas práticas relacionadas ao uso do GLP, incluindo uma pesquisa inovadora desenvolvida pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) em parceria com a Copa Energia.
A pesquisa da UFMS explora o uso do GLP em dois cenários promissores: na geração de energia elétrica e na piscicultura. Em Campo Grande e Terenos, estão sendo desenvolvidos projetos que visam à produção de eletricidade a partir do GLP para a oxigenação de tanques de peixes, além de uma usina de microgeração elétrica, pioneira no país, que também utiliza o GLP como fonte.
Este movimento em direção à diversificação do uso do GLP no Brasil reflete uma visão progressista sobre a matriz energética nacional, com potencial para impulsionar o desenvolvimento sustentável e a inovação no setor.
21 novembro, 2024
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