Por Redação | 17 junho, 2022 - 14:27
Após o anúncio de novo aumento no preço do óleo diesel (14,2%) e da gasolina (5,2%), representantes dos caminhoneiros voltaram a responsabilizar o presidente Jair Bolsonaro. Na manhã de hoje, Bolsonaro fez postagens nas redes sociais criticando a Petrobras pelo aumento, como se não tivesse como influir no assunto. “O governo federal como acionista é contra qualquer reajuste nos combustíveis”, comentou ele. O deputado Nereu Crispim (PSD-RS), presidente da Frente Nacional em Defesa do Caminhoneiro Autônomo e Celetista, criticou o presidente: “Bolsonaro continua querendo tirar a responsabilidade dos seus ombros, isso é uma mentira deslavada, já que a solução está na sua caneta”.
Crispim classifica como mentira a ideia de que o corte de alíquotas de ICMS iria reduzir o preço dos combustíveis e que ele denunciou isso há algumas semanas. “Foi uma armadilha para governadores, prefeitos e povo brasileiro, que viram os recursos para a Saúde, Educação e Segurança Pública reduzidos em favor de investidores internacionais das bolsas de valores, para os banqueiros e para os golpistas que importam combustíveis”, critica o deputado.
Crispim solicitou ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que coloque em pauta com urgência o Projeto de Lei que cria o Fundo de Estabilização e suspende o Preço de Paridade de Importação, que equipara os valores da Petrobras aos das empresas estrangeiras.
Para o diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), Carlos Alberto Litti Dahmer, a postagem do presidente tenta iludir a população. “Ele fala como se o governo fosse contrário ao aumento e não pudesse fazer nada”, comenta. “Só os que idolatram o presidente podem defender o indefensável. Faltam palavras para definir quem tem uma prática completamente separada do discurso”.
Litti acredita que enquanto o presidente não tiver coragem e capacidade de intervir na política de preços da Petrobras, acabando com o PPI, estará tirando do suor do povo brasileiro para dar lucro aos acionistas, “É preciso dar um basta nisso”, pede Litti
27 setembro, 2024
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