Por João Paulo Ferreira | 4 março, 2024 - 16:02
O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio em Mato Grosso do Sul registrou o maior crescimento entre os estados brasileiros no último ano, alcançando uma taxa impressionante de 32%. Este resultado coloca o estado à frente de outros importantes produtores agrícolas, como Tocantins, Mato Grosso e Paraná. Esses dados são destacados pela Resenha Regional do Banco do Brasil, que monitora os indicadores econômicos dos estados.
O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, destacou a capacidade do estado em combinar avanços na produção agropecuária com o cuidado com o meio ambiente. Ele enfatizou a importância de equilibrar a produção e a sustentabilidade ambiental, citando o estado como referência em agro sustentável. Riedel também mencionou esforços para melhorar a infraestrutura e logística, visando facilitar o escoamento da produção, além de ressaltar a legislação voltada para a proteção do Pantanal.
Jaime Verruck, secretário de Estado de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação, apontou para a política de apoio às cadeias produtivas do agronegócio, com a oferta de incentivos fiscais e linhas de crédito, como fatores cruciais para o crescimento do setor no estado.
Além do agronegócio, Mato Grosso do Sul também apresentou crescimento em outros setores da economia, como a indústria, que avançou 1,1%, e o setor de serviços, com crescimento de 4,3%. O estado contribui significativamente para a agropecuária nacional, com destaque para a produção de soja e milho.
Para 2024, mesmo enfrentando uma estiagem no ano anterior, Mato Grosso do Sul projeta um aumento de 6,5% na safra de soja, esperando atingir uma produção de 13,818 milhões de toneladas.
O relatório do Banco do Brasil também analisa o cenário econômico nacional, prevendo uma inflação de 3,7% e uma taxa Selic de 9,25% ao final de 2024. Apesar de uma perspectiva de crescimento mais moderado para a economia brasileira, com um aumento esperado de 1,8%, o mercado de trabalho deve apresentar melhorias, com uma taxa de desemprego projetada de 8,4% e um crescimento salarial de 1,2%.
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