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Dourados

Fetems e Simted fazem “jogo de narrativa” para confundir opinião pública

Federação dos Trabalhadores em Educação divulgaram duas tabelas com valores diferentes da remuneração dos educadores

Por João Paulo Ferreira | 22 março, 2023 - 14:35

A Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul e o Simted (Sindicatos dos trabalhadores em Educação) publicaram um ranking estadual dos municípios que estão cumprindo o Piso Nacional dos Professores. Na questão dos salários, duas tabelas foram publicadas, sendo uma ontem e outra retificada nesta terça-feira (21).

Segundo a publicação da Federação, a proposta do ranking é “parabenizar” os prefeitos que cumprem o piso e cobrar aqueles que não cumprem. No entanto, a republicação da nova tabela, conforme anúncio publicitário em alguns veículos de comunicação, é por conta de “incorreção no valor do piso em Dourados e a falta dele em Sidrolândia”. Com a republicação Dourados saiu da 10º posição para colocação de número 41. Sidrolândia se manteve na segunda posição do ranking.

O que o texto não revela, ou omite, é que no caso de Dourados, onde o Sindicato milita por correntes ideológicas e políticas diferentes do atual prefeito, é que a data base dos profissionais de educação do município só ocorre no mês de abril, diferentes de outros municípios que já fizeram seus reajustes este ano.

Dessa forma, Dourados aparece “defasada” em relação ao Piso Nacional simplesmente por que o município, por lei, ainda não implementou o reajuste anual, não só para os servidores da educação, mas sim para todas as outras categorias.

Questionada pela reportagem, a Prefeitura de Dourados preferiu não comentar os “interesses” da Fetems e do Simted local, apenas informou que não é “justo ou razoável” fazer um levantamento comparativo antes da data base do funcionalismo público municipal.

Greve

Cabe lembrar que os professores de Dourados passaram boa parte do ano de 2022 fazendo reposição de aulas aos sábados por conta da greve do início do ano passado. Boa parte dos professores que aderiram ao movimento acabaram percebendo ao longo da negociação de que não se tratava de uma pauta puramente salarial. Era ano de eleição é muita coisa estava em jogo. A greve que durou 23 dias acabou servindo de plataforma política para muitos candidatos locais.

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