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Atletas de MS brilham na Paralimpíada de Paris-2024 e conquistam cinco medalhas para o Brasil

Sul-mato-grossenses se destacam e contribuem para a melhor campanha do Brasil na história dos Jogos Paralímpicos

Por João Paulo Ferreira | 10 setembro, 2024 - 15:03

Os atletas de Mato Grosso do Sul fizeram história na Paralimpíada de Paris-2024, conquistando cinco medalhas e desempenhando um papel fundamental na melhor campanha do Brasil na competição. O desempenho do país nos Jogos foi recorde, consolidando o Brasil entre as cinco maiores potências paralímpicas do mundo. A competição, que teve início em 28 de agosto e se encerrou no domingo (8), registrou a marca de 89 pódios para o Brasil, sendo 25 de ouro, 26 de prata e 38 de bronze.

Um dos principais destaques foi o atleta Yeltsin Jacques, de Campo Grande, que brilhou no atletismo ao conquistar duas medalhas: ouro nos 1.500 metros e bronze nos 5.000 metros, ambos na classe T11 (atletas cegos). Yeltsin, beneficiário do programa Bolsa Atleta do Governo de Mato Grosso do Sul, superou seu próprio recorde mundial na prova dos 1.500 metros, com o tempo de 3min55s82, e se consagrou bicampeão paralímpico.

Yeltsin estabeleceu novo recorde em Paris-2024 – Foto: Silvio Avila

Fernando Rufino, conhecido como “Cowboy de Aço”, também garantiu mais um ouro para o Brasil, na paracanoagem, na prova de 200 metros da classe VL2. O atleta de Eldorado completou o percurso em 50s47, estabelecendo um novo recorde paralímpico e repetindo o feito dos Jogos de Tóquio-2020. “Essa conquista representa muito para mim e para todos que acreditaram no meu potencial. É um sonho realizado mais uma vez”, afirmou Rufino, que também competiu na prova de 200 metros no caiaque, terminando em sexto lugar.

Rufino quebrou recorde da prova de 200 metros VL2, conquistando o bicampeonato paralímpico – Foto: Marcello Zambrana

Outro nome de destaque foi Paulo Henrique dos Reis, de Dourados, que estreou com o pé direito nos Jogos Paralímpicos e conquistou a medalha de bronze no salto em distância da classe T13, com um salto de 7,20 metros. “É uma honra representar meu país e voltar para casa com uma medalha. Vou continuar treinando para alcançar voos ainda maiores no futuro”, celebrou Paulo Henrique.

Paulo Henrique estreou com medalha na capital francesa – Foto: Silvio Avila

Na paracanoagem, Débora Benevides, de Campo Grande, mostrou determinação ao disputar a final dos 200 metros na classe VL2, terminando em quinto lugar. Já Gabriela Mendonça, também de Campo Grande, fez sua estreia na Paralimpíada nos 100 metros rasos da classe T13, terminando na sexta colocação com o tempo de 12,67 segundos.

Débora teve uma participação destacada. A atleta disputou a final dos 200 metros na classe VL2 e terminou em quinto lugar – Foto: Fabio Canhete

O judô sul-mato-grossense também teve representantes de peso. Érika Cheres Zoaga, de Guia Lopes da Laguna, conquistou a medalha de prata na categoria acima de 70 kg, da classe J1 (cegos totais), após vencer suas lutas nas quartas e semifinais, mas ser derrotada na final pela ucraniana Anastasiia Harnyk. Kelly Kethyllin Victório, de apenas 20 anos, ficou em quarto lugar na categoria até 70 kg, da classe J2 (baixa visão), após uma disputa acirrada pelo bronze.

Erika Cheres abraça a técnica Anne Talitha após a conquista do bronze – Foto: Marcello Zambrana

Além dos atletas, Anne Talitha Silva, técnica com mais de 15 anos de experiência no judô paralímpico, integrou a delegação brasileira como auxiliar técnica e celebrou o sucesso de suas atletas. “É muito gratificante ver o resultado do esforço e dedicação de todos. Cada conquista é um passo importante para o fortalecimento do esporte paralímpico no Brasil”, comentou.

Com o desempenho em Paris, os atletas sul-mato-grossenses não apenas elevaram o nome do estado, como também contribuíram para o avanço do Brasil no cenário mundial do esporte paralímpico.

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