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Animais são queimados vivos em incêndios no Pantanal

Sapos, cobras, macacos, sucuris, tamanduás, iguanas e capivaras estão sendo surpreendidos pelo fogo

Por Viviane Freitas | 13 novembro, 2023 - 10:10

Reprodução

Nos últimos dias, uma série de incêndios tem assolado milhares de hectares de áreas verdes em Mato Grosso do Sul, especialmente atingindo o Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema, Pantanal do Paiaguás, Nabileque, Nhecolândia e Rio Negro. Imagens divulgadas pela Assembleia Geral do Povo Guarani-Kaiowá (Aty Guasu) revelam a tragédia ambiental, destacando animais sendo queimados vivos.

Sapos, cobras, macacos, sucuris, tamanduás, iguanas e capivaras estão sendo surpreendidos pelo fogo, sem escapatória, resultando em mortes por queimaduras e intoxicação pela fumaça.

As imagens capturam a transformação das áreas verdes, agora reduzidas a cinzas. Árvores, plantas, flores, gramas e campos foram consumidos pelas chamas, deixando um horizonte cinza e sem vida.

Situação Crítica no Pantanal: Mais de 1,2 mil espécies ameaçadas

O Pantanal, situado entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e países como Bolívia e Paraguai, enfrenta um cenário alarmante. Mais de 1,2 mil espécies animais e duas mil plantas nativas estão ameaçadas pela destruição causada pelos incêndios. Parques estaduais e regiões como Várzeas do Rio Ivinhema e Pantanal do Paiaguás estão sendo transformados de ambientes verdes e ricos em vida para terras devastadas.

As queimadas, intensificadas por mudanças climáticas, ondas de calor, escassez de chuvas e baixa umidade relativa do ar, emitem poluentes atmosféricos, reduzem a biodiversidade, destroem matas, prejudicam fauna e flora, comprometem florestas, campos e savanas, e ameaçam todo o ecossistema.

Resposta Operacional e Apelo à Prevenção

Atualmente, 44 bombeiros militares estão em operação para combater os incêndios florestais nas regiões afetadas, como Paiaguás, Nabileque, Nhecolândia, Rio Negro e Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema, como parte da Operação Pantanal 2023.

O uso de equipamentos especializados, drones, roupas com tecnologia de resfriamento e aeronaves são fundamentais na resposta rápida. Parcerias com organizações como a NASA, Polícia Federal, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) auxiliam no monitoramento via satélite.

A prevenção é destacada como estratégia fundamental, incluindo a implementação de aceiros, manutenção de áreas limpas e capinadas, evitando jogar pontas de cigarro acesas e realizando queimadas preventivas controladas. Incêndios criminosos são passíveis de punição, de acordo com o Código Penal Brasileiro.

Para denúncias:

  • 156 (Semadur – Prefeitura de Campo Grande)
  • 193 (Corpo de Bombeiros)
  • 0800 061 8080 (Ibama)
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