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Sumiço de onça-pintada causa preocupação e pode gerar prejuízo ao Pantanal

Além da investigação policial em andamento, os danos ao ecossistema são motivo de grande preocupação

Por Viviane Freitas | 23 janeiro, 2024 - 7:56

O desaparecimento de uma onça-pintada na região de Miranda, no Pantanal, está gerando mobilização entre autoridades policiais, pesquisadores e entidades dedicadas ao bioma. Além da investigação policial em andamento, os danos ao ecossistema são motivo de grande preocupação.

O macho, que estava sob monitoramento do Instituto Reprocon e UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), sumiu em dezembro de 2023, sendo que seu colar foi encontrado em 10 de janeiro, tornando-se uma pista crucial para a investigação sobre a possível caça da onça.

O Instituto Homem Pantaneiro destaca os impactos negativos diretos no Pantanal, abrangendo a fauna e afetando aspectos sociais e econômicos no território. Ângelo Rabelo, presidente do IHP, enfatiza a importância de agir prontamente, tanto por meio das ações policiais quanto do envolvimento de entidades voltadas para a conservação do bioma. Rabelo também esclarece os prejuízos resultantes do desaparecimento de uma espécie tão emblemática como a onça-pintada.

Quanto ao turismo, a presença desse grande felino nas Américas desempenha um papel crucial, impulsionando o turismo de natureza, apoiando créditos de biodiversidade e carbono, e promovendo a produção sustentável de carne orgânica no Pantanal. O programa Felinos Pantaneiros do Instituto Homem Pantaneiro busca gerenciar conflitos entre a pecuária e a espécie, visando reduzir prejuízos aos proprietários e promovendo a coexistência com a comunidade.

O estudo do comportamento da onça-pintada é uma das áreas de foco dos pesquisadores do IHP no programa Felinos Pantaneiros. A espécie, no topo da cadeia alimentar, desempenha um papel dominante no território pantaneiro, com pesquisas indicando deslocamentos de até 40km por dia. O caso de Joujou, que foi vítima de incêndios em 2020, evidencia a importância do monitoramento pós-recuperação, contribuindo para a compreensão dos padrões de deslocamento e comportamento da espécie na região da Serra do Amolar, mesmo após a remoção do colar.

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