Por Viviane Freitas | 18 julho, 2023 - 7:55
O primeiro dia do julgamento de Jamil Name Filho, o Jamilzinho, Vladenilson Olmedo e Marcelo Rios, pela morte do estudante de direito Matheus Coutinho Xavier, de 20 anos, em abril de 2019, foi nesta segunda-feira (17), na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande e durou cerca de 9 horas. A audiência começou às 8h40 (com atraso de 40 minutos), foi interrompida para o almoço às 11h40 e retornou às 12h50. O primeiro dia do júri só finalizou às 18h20.
O empresário Jamil Name Filho é acusado de ser um dos mandantes do crime, que teria sido planejado pelo ex-guarda civil Marcelo Rios e o policial aposentado Vladenilson Olmedo. Os dois agentes de segurança teriam, conforme a acusação, intermediado a contratação de assassinos de aluguel. Os três estão presos desde 27 de setembro de 2019, quando foi desencadeada a primeira fase da operação Omertà.
O caso também tinha como acusado Jamil Name, que morreu na cadeia, em maio de 2020, vítima da Covid-19. Pai de “Jamilzinho”, ele também era apontado como mandante da morte.
Nesta segunda, a primeira testemunha a ser ouvida foi a delegada Daniella Kades Garcia. Ela detalhou o envolvimento do técnico de informática Eurico com o crime. Segundo apurado na investigação do homicídio, ele foi pago pela para monitorar os passos de Paulo Xavier, e dos pistoleiros contratados, os ex-guardas municipais José Moreira Freires, o Zezinho, e Juanil Miranda Lima.
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