VÍDEO: 97% dos incêndios no Pantanal são controlados após chuvas

A região do Mato Grosso do Sul registra grande redução nos incêndios do Pantanal, com contribuição significativa das chuvas recentes. O número de focos de incêndio na área pantaneira diminuiu expressivamente em 97%, especialmente desde a última segunda-feira (13). A maior incidência de focos de incêndio anteriormente foi no Mato Grosso, com áreas críticas como Poconé, Parque Estadual Encontro das Águas e Porto Jofre. No entanto, a região sul-mato-grossense, incluindo Corumbá, Miranda e Aquidauana, também registrou uma queda acentuada no número de incêndios.

O monitoramento por satélite conduzido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostra que os municípios do Mato Grosso do Sul somavam 73 focos, em comparação com apenas 4 no estado vizinho na segunda-feira (20). Esta diminuição substancial é atribuída principalmente às chuvas mais intensas no lado do Mato Grosso.

No Mato Grosso do Sul, as condições climáticas também contribuíram para o controle das chamas. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, já não existem focos de incêndio detectáveis por satélite na região do Pantanal. Apesar disso, as equipes de bombeiros permanecem em alerta para rescaldo e monitoramento nos próximos dias, devido à previsão de altas temperaturas.

Entre os dias 13 e 19 de novembro, foram registrados 1.505 focos de incêndio em Mato Grosso do Sul e 2.142 em Mato Grosso, conforme dados do BD Queimadas do Inpe. A ONG SOS Pantanal, que atuava em Poconé, desmobilizou sua equipe de brigadistas devido à melhora na situação.

O Instituto Homem Pantaneiro (IHP) reporta que as chuvas iniciaram gradualmente no norte de Mato Grosso do Sul, na região do Alto Paraguai/Serra do Amolar. As equipes de brigadistas continuam no local, e a presença do vento ainda representa um risco para novos incêndios. Recentemente, uma mangueira de 270 metros foi instalada para auxiliar no combate ao fogo na região do Alto Pantanal.

A área tem muitas famílias residindo, principalmente às margens do rio Paraguai, e os esforços de combate ao fogo visam proteger suas residências. A água usada vem do rio e é bombeada por um motor, com apoio do Prevfogo/Ibama e o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul. Atualizações são aguardadas das equipes em campo para avaliar se as chuvas foram suficientes para extinguir completamente os focos de incêndio restantes no bioma.

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— osulmatogrossense (@PortalOSM) November 20, 2023