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Caixa incineradora pode ser a chave para prevenir incêndios no Pantanal

Projeto apoiado pela Fundect busca oferecer uma alternativa segura para queima de resíduos em áreas rurais, com foco na preservação do bioma.

Por João Paulo Ferreira | 3 outubro, 2023 - 14:24

Um projeto apoiado pela Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect) está desenvolvendo uma caixa incineradora de baixo custo, com o objetivo de prevenir incêndios florestais no Pantanal. Liderada pela geógrafa e docente Ana Carolina Faccin, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), a iniciativa visa dar aos moradores de zonas rurais uma alternativa mais segura para a queima de resíduos.

O Problema com a Queima de Lixo nas Zonas Rurais

Segundo Faccin, a queima de lixo em quintais e buracos rasos é uma prática comum nas áreas rurais e ribeirinhas do Pantanal, e representa um risco significativo de incêndio florestal. O projeto “A Caixa Corta-Fogo: Uma estratégia para a diminuição dos incêndios florestais no Pantanal de Mato Grosso do Sul” propõe uma solução inovadora: um módulo de metal resistente, conhecido como “Caixa Corta-fogo”, projetado para controlar as chamas durante o processo de incineração.

Fase Inicial e Financiamento

Com um aporte financeiro de R$ 80.450 da Fundect, o projeto está em sua fase inicial, concentrando-se em estudos de campo e desenvolvimento de um protótipo. O financiamento também cobre bolsas de estudo para alunos de graduação envolvidos na pesquisa. Ana Carolina Faccin enfatiza que o projeto não seria viável sem o suporte da fundação.

Envolvimento Comunitário e Parcerias Acadêmicas

O projeto também envolve a comunidade local na pesquisa, que além da criação da caixa incineradora, objetiva mapear áreas do Pantanal propensas a incêndios. A pesquisa conta com a colaboração de professores e especialistas de diversas instituições, incluindo UFMS, UNICAMP, Ibama PrevFogo, Fundação de Meio Ambiente de Ladário, Unesp e AINTSO Labs.

Impacto Social e Ambiental

Nalvo Franco de Almeida Jr, diretor científico da Fundect, destaca que o projeto tem um impacto social direto nas comunidades do Pantanal, que dependem do bioma para subsistência, pesca, turismo e agricultura. Ele enfatiza a importância de iniciativas que visem à preservação do ambiente e ao bem-estar das comunidades locais.

O projeto ainda tem um prazo de dois anos para execução e busca licenciamento junto ao Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) para iniciar os testes.

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