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Meio Ambiente

Camila Jara representa o Pantanal em congresso e defende preservação

Deputada federal reforça necessidade de lei federal para proteger maior planície alagável do mundo

Por João Paulo Ferreira | 22 outubro, 2024 - 9:15

Camila Jara (à direita) participou da roda de discussão durante o V Congresso Brasileiro de Áreas Úmidas, realizado em Cuiabá-MT, onde debateu a preservação do Pantanal e reforçou a necessidade de uma legislação federal para proteger o bioma

A deputada federal Camila Jara (PT-MS), coordenadora da Frente Parlamentar Ambientalista na Câmara dos Deputados, representou o Pantanal no V Congresso Brasileiro de Áreas Úmidas (Conbrau), realizado em Cuiabá-MT, entre os dias 16 e 18 de outubro. O evento reuniu especialistas e autoridades para discutir a preservação das áreas úmidas do Brasil, com foco especial no Pantanal, a maior planície alagável do mundo.

O congresso foi mais uma oportunidade para fortalecer o compromisso com a conservação ambiental, uma pauta que Camila Jara defende desde o início de seu mandato. Durante o evento, a deputada destacou a necessidade urgente de uma legislação federal em defesa do Pantanal.

“Nasci e cresci onde as águas refletem o céu e moldam a vida de comunidades inteiras, mas escolhi essa luta porque não podemos perder o Pantanal. Saber que, em 30 anos, ele pode desaparecer acende um sinal de alerta. Mato Grosso e Mato Grosso do Sul precisam estar unidos, com uma legislação que entenda o Pantanal como um só, além das fronteiras, e que atue com urgência para preservá-lo”, afirmou Jara.

Além de defender a criação de uma lei federal, Camila Jara oficializou, junto a pesquisadores, uma carta pedindo a reestruturação do Comitê Nacional de Zonas Úmidas. O documento, que será enviado aos Ministérios do Meio Ambiente e das Relações Exteriores, sugere a revisão das diretrizes para a implementação do tratado internacional de uso racional de áreas úmidas no Brasil.

Representatividade e diálogo

O congresso contou com a participação de representantes da sociedade civil, ONGs, lideranças indígenas e tradicionais, que discutiram temas como as leis regionais que impactam pescadores e as comunidades locais. Jara destacou a importância de criar espaços de diálogo para que as demandas dessas populações sejam ouvidas e consideradas na formulação de políticas públicas.

“A construção de espaços de escuta é essencial para garantir que as políticas públicas reflitam as realidades dessas comunidades”, defendeu a deputada, reforçando a necessidade de um trabalho colaborativo na preservação do Pantanal.

Congresso destaca importância das áreas úmidas

O V Congresso Brasileiro de Áreas Úmidas ocorre a cada dois anos e tem como objetivo discutir o estudo e a proteção de biomas como o Pantanal, definidos como áreas especiais de proteção pela Convenção de Ramsar. A preservação dessas regiões é crucial para a manutenção da vida silvestre e dos recursos hídricos, especialmente em um cenário de mudanças climáticas e crescente pressão econômica sobre os recursos naturais.

Entre os participantes do evento estavam Augusto Morelli, chefe de projetos de recursos hídricos do Ministério do Meio Ambiente, Cátia Cunha, pesquisadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Áreas Úmidas, e Áurea Garcia, coordenadora de políticas da Wetlands International Brasil e diretora geral da Mulheres em Ação no Pantanal (Mupan).

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