MS lidera esforços na preservação do Cerrado e entra em grupo de trabalho para monitoramento

Mato Grosso do Sul tem se destacado na preservação do Cerrado, mostrando os menores índices de desmatamento ilegal entre os nove estados brasileiros que abrigam esse importante bioma. Esta informação foi divulgada pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) durante um encontro em Brasília, que contou com a presença do governador do estado, Eduardo Riedel, e ministros de diversas áreas, incluindo Rui Costa (Casa Civil), Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima), entre outros.

Durante a reunião, foi ressaltada a importância de diferenciar o desmatamento legal do ilegal, apontando Mato Grosso do Sul como um exemplo a ser seguido devido ao seu sistema eficiente de monitoramento ambiental. Este sistema permite uma gestão eficaz das licenças ambientais, baseando-se na análise do Cadastro Ambiental Rural (CAR), uma prática essencial para a manutenção da legalidade e a preservação do bioma.

O estado, que preserva 25% da área total remanescente do Cerrado, é notável não apenas por seu compromisso com a legalidade ambiental, mas também pela conversão consciente de pastagens degradadas em áreas de agricultura e florestas plantadas, representando um modelo de desenvolvimento sustentável.

Além disso, um grupo de trabalho específico para o monitoramento do Cerrado foi criado, tendo Eduardo Riedel, o governador de Mato Grosso do Sul, como um de seus membros. Este grupo visa aprimorar as ações de preservação do bioma em todo o país, especialmente nas áreas mais afetadas pelo desmatamento ilegal, como os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, região conhecida como Matopiba.

Este enfoque no combate ao desmatamento ilegal e na implementação de tecnologias avançadas para a gestão ambiental reflete um esforço conjunto entre os estados e o governo federal, buscando não apenas a conservação do Cerrado, mas também uma maior transparência e eficiência no monitoramento e na gestão das terras brasileiras.