Por João Paulo Ferreira | 5 outubro, 2023 - 17:38
A Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) de Mato Grosso do Sul divulgou dados promissores sobre a redução na área queimada nos biomas Cerrado e Pantanal. De acordo com o Informativo de Monitoramento de Incêndios Florestais, a área queimada no bioma Cerrado teve uma queda de 53,5% em comparação ao mesmo período do ano passado, passando de 673.350 hectares em 2022 para 312.900 hectares em 2023.
As medidas adotadas pelo governo estadual, que incluem investimentos em treinamento, equipamentos e materiais de combate a incêndios florestais, parecem ter surtido efeito. No Pantanal, o bioma que sofreu grandes perdas em 2020 com mais de 1,6 milhão de hectares destruídos, os números também são animadores. Em 2022, a área queimada foi de 208.925 hectares, enquanto em 2023, essa área diminuiu para 92.275 hectares, uma redução de 55,8%.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) aponta que os municípios de Corumbá, Porto Murtinho, Aquidauana e Rio Verde de Mato Grosso concentram 98,9% dos focos de calor no Pantanal. A Semadesc já mobilizou um efetivo de 186 homens e mulheres do Corpo de Bombeiros para ações de prevenção e combate a incêndios desde o dia 17 de maio.
Apesar dos dados positivos, o relatório também trouxe uma preocupação: a área queimada na Rede de Proteção e Conservação da Serra do Amolar aumentou drasticamente, passando de 25 hectares no ano passado para 2.150 hectares este ano.
O Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec/MS) prevê temperaturas entre 39°C e 42°C nos próximos dias, com umidade relativa do ar entre 15% e 35%, fatores que aumentam o risco de incêndios florestais.
O relatório aponta que o risco de incêndios é “crítico” em grande parte do Estado, exceto na região Nordeste, onde o risco é baixo para ocorrências de incêndios, especialmente previsto para o dia 8 de outubro.
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