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Rebanho bovino de MS volta a crescer após seis anos e atinge 18,8 milhões de cabeças

Estado bate recorde na produção de suínos e tem alta na produção de leite, ovos e mel

Por João Paulo Ferreira | 20 setembro, 2024 - 11:00

Foto: Edemir Rodrigues

A Pesquisa da Pecuária Municipal – PPM, divulgada em 19 de setembro de 2023 pelo IBGE, revela importantes dados sobre o cenário agropecuário de Mato Grosso do Sul e do Brasil. Em destaque, Mato Grosso do Sul (MS) apresentou um aumento no número de cabeças de bovinos, suínos e galináceos, revertendo tendências de queda que vinham ocorrendo nos últimos anos. O estado também se destacou na produção de leite e mel, além de ter registrado avanços na produção de ovos e no setor de aquicultura.

Rebanho bovino volta a crescer no MS

Em 2023, Mato Grosso do Sul registrou 18,8 milhões de cabeças de bovinos, um aumento de 2,4% em relação ao ano anterior. Esse crescimento ocorre após seis anos de queda, colocando o estado novamente em rota de expansão.

Contudo, apesar desse aumento, MS manteve-se na 5ª posição entre os maiores rebanhos bovinos do país, perdendo a 4ª posição para Goiás em 2019.

Entre os municípios sul-mato-grossenses, Corumbá é o maior destaque, com 2,15 milhões de cabeças de gado, ocupando o segundo lugar no ranking nacional de rebanho bovino. O município de Aquidauana também se destacou, ocupando o 13º lugar, com 853 mil cabeças, seguido de Ribas do Rio Pardo (826 mil) na 15ª posição.

Recorde no rebanho de suínos

O rebanho de suínos em Mato Grosso do Sul atingiu o recorde histórico de 1,68 milhão de cabeças em 2023, um aumento de 2,17% em relação a 2022. Esse crescimento foi significativo em um cenário onde outros grandes estados produtores, como Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, apresentaram quedas em seus efetivos de suínos.

O município de Glória de Dourados foi o maior produtor de suínos em MS, com 277 mil cabeças, seguido por Dourados e São Gabriel do Oeste. No segmento de matrizes de suínos, Jateí se destacou com 47 mil cabeças, liderando a produção no estado.

Crescimento no rebanho de galináceos e na produção de ovos

Mato Grosso do Sul também apresentou um aumento de 0,7% no rebanho de galináceos, passando de 34 milhões de cabeças em 2022 para 34,2 milhões em 2023. O município de Sidrolândia lidera o ranking estadual, com 6,9 milhões de aves, apesar de uma leve queda em relação ao ano anterior.

A produção de ovos no estado cresceu 10,2%, alcançando 93 milhões de dúzias. O município de Terenos foi o maior produtor, com 32,2 milhões de dúzias, seguido por Ivinhema, que registrou 27,1 milhões. O valor da produção de ovos em MS saltou de R$ 422 milhões em 2022 para R$ 493 milhões em 2023.

Aquicultura em destaque

A produção de peixes em Mato Grosso do Sul somou 26,6 mil toneladas em 2023, colocando o estado na 11ª posição nacional. A tilápia foi a espécie mais produzida, representando 97% do total. Selvíria se destacou como o maior produtor estadual, com 11,9 mil toneladas, ocupando o 7º lugar no ranking nacional de municípios produtores de peixes.

Produção de leite e mel também crescem

A produção de leite em MS aumentou 3,8% em 2023, atingindo 307 milhões de litros. O município de Itaquiraí foi o maior produtor, com 59 milhões de litros. No segmento de mel, houve um aumento de 11,6% na produção, que alcançou 803 toneladas. O valor da produção de mel no estado foi de R$ 13,6 milhões, um crescimento de 24,2% em relação a 2022.

Panorama nacional

Em nível nacional, o Brasil registrou 238,6 milhões de cabeças de bovinos em 2023, um crescimento de 1,6% em relação a 2022, marcando o maior número da série histórica da pesquisa. O estado de Mato Grosso continuou sendo o maior produtor, com 34 milhões de cabeças (14,2% do total nacional). O município de São Félix do Xingu, no Pará, liderou o ranking municipal, com 2,5 milhões de cabeças.

Na produção de suínos, o Brasil registrou uma queda de 3,1%, totalizando 42,9 milhões de cabeças em 2023. A produção de leite somou 9,4 bilhões de litros, com Minas Gerais permanecendo como o maior produtor. Já na aquicultura, o país alcançou 655,3 mil toneladas de peixes produzidos, um aumento de 5,8% em relação ao ano anterior.

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