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Homem deixa família para viver com refugiada ucraniana que abrigou em sua casa por 10 dias

Segurança de 29 anos deixou o casamento de 10 anos e duas filhas

Por Redação | 24 maio, 2022 - 15:57

Um britânico deixou um casamento de 10 anos e a casa onde morava com as duas filhas para viver um romance com uma refugiada ucraniana que ele havia acolhido.

O segurança Tony Garnett, de 29 anos, se apaixonou por Sofiia Karkadym, 22, que foi recebida em sua casa em Bradford, no Reino Unido, depois de fugir de sua cidade natal, Lviv, no oeste da Ucrânia, devastada pela guerra com a Rússia, segundo o tabloide inglês The Sun. Depois da repercussão do caso, Soffia se defendeu e disse não ser uma “destruidora de lares”, como vem sendo acusada.

Eles contam que assim que se viram pela primeira vez se sentiram atraídos e, dias depois, Garnett decidiu que passaria o resto de sua vida com Sofiia. Ele pediu o divórcio de sua esposa, Lorna Garnett, e se mudou com a ucraniana para a casa dos pais dele.

Em entrevista ao The Sun, Lorna havia percebido o interesse da refugiada em seu marido, mas não esperava que ele se apaixonasse por Sofiia a ponto de deixar a família.

“Ela estava de olho em Anthony [Tony] desde o início, decidiu que o queria e o levou”, contou. “Ela não se importou com a devastação que deixou para trás. Tudo o que eu conhecia virou de cabeça para baixo no espaço de duas semanas.”

A esposa relatou que ficou sensibilizada com os horrores do conflito na Ucrânia e se dispôs a acolher Sofiia em sua casa.

“Decidi que era a coisa certa a fazer, colocar um teto sobre a cabeça de alguém e ajudar quando eles estavam em uma situação desesperada. E foi assim que Sofiia me pagou por ter dado um lar para ela”.

O outro lado da história

Ao ser procurado pela imprensa britânica, Tony disse que tinha concordado com Lorna em abrigar um refugiado ucraniano e contou que eles entraram em páginas do Facebook de assistência. Dessa forma, conheceram Sofiia. A ex-gerente de TI deixou Lviv e voou para Manchester em 4 de maio, depois de esperar semanas em Berlim, Alemanha, pela aprovação de seu visto no Reino Unido.

Segundo Tony, todos na casa se encantaram com Sofiia quando ela chegou à sua casa. Suas filhas de três e seis anos e Lorna rapidamente fizeram amizade com ela. Fluente em eslovaco, Tony conversava frequentemente com Sofiia e, aos poucos, ele e a imigrante desenvolveram uma conexão especial. No entanto, essa aproximação incomodou Lorna, principalmente por ela não entender o idioma no qual conversavam.

“Nós estávamos nos dando bem, mas naquela época não era mais do que isso, embora eu possa ver que Lorna começou a sentir ciúmes e ressentimento dela”, explicou Tony.

Com o passar dos dias, Sofiia se juntou a Tony nos treinos da academia e eles conversavam também no carro dele, enquanto em casa os dois se aproximavam fisicamente.

“Em casa, percebi que estávamos encontrando desculpas para nos tocar, houve muito flerte, mas nada mais do que isso aconteceu naquela fase”, disse. “Mesmo que fosse algo bastante inocente, estava causando discussões. Eu posso entender isso. Quando eu chegava à noite, Sofiia era quem fazia uma refeição para eu experimentar. A atmosfera estava ficando muito ruim e Sofiia me disse que não sabia se poderia continuar morando conosco nessas circunstâncias.”

O caso entre Tony e Sofiia veio à tona depois que Lorna confrontou a refugiada em busca da verdade sobre seus sentimentos em relação ao marido. Após uma briga explosiva entre as mulheres, Sofiia ficou arrasada e disse que não tinha mais condições de viver na mesma casa que Lorna. No entanto, Tony impulsivamente disse à Lorna: “Se ela sair, eu vou junto”.

Os dois então fizeram as malas e foram morar com a mãe e o pai de Tony. Agora, estão procurando algum imóvel para se mudar.

Depois que seu relacionamento de dez anos terminou em apenas dez dias, Tony diz que se sente mal por esse desfecho e que Lorna não é a responsável por isso.

“Sinto muito pelo que Lorna está passando, não foi culpa dela e não foi por nada que ela fez de errado. Nós nunca planejamos fazer isso e não queríamos machucar ninguém”.

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